As Pussy Riot vão ficar detidas pelo menos mais seis meses. As três jovens russas, membros do grupo rock punk, vão ser mantidas atrás das grades até ao julgamento, segundo uma ordem dada pelo tribunal.
A banda enfrenta uma pena de sete anos de prisão, por ato de vandalismo. O grupo está detido desde fevereiro, altura que irrompeu numa igreja moscovita para cantar uma canção anti-Putin.
A decisão era aguardada, à porta do tribunal, por apoiantes e por detratores das três jovens. Já a anterior audiência, no início deste mês, tinha sido palco de manifestações.
A Igreja Ortodoxa e o governo apontam o dedo ao grupo, mas há um abaixo-assinado a correr pedindo a libertação. O documento é assinado também por vários apoiantes de Putin e ortodoxos praticantes.
Em fevereiro, antes das eleições presidenciais, as Pussy Riot invadiram a catedral do Cristo Salvador e interpretaram um tema cuja letra dizia “Virgem Maria, livrai-nos de Putin”.
Os apoiantes do grupo denunciam o que dizem ser um processo político.
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