Mulheres pobres são maiores alvos para casamentos por conveniência
Por Redação
Mulheres pobres e vulneráveis são o alvo preferencial das redes criminosas que
organizam casamentos de conveniência a troco de dinheiro.
De acordo com o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), foram abertos 117
inquéritos em 2010, 46 em 2011 e 37 em 2012, mas não foram revelados os
casamentos concretizados. Alguns matrimónios podem custar 20 mil euros.
As nacionalidades mais frequentes são a brasileira, a marroquina e a paquistanesa.
O SEF publicou o livro «Casamentos de Conveniência versus Migrações», que conta
o caso «B. Sing Bhutte ou Binder» relativo a uma rede que realizou cerca de 175
casamentos de conveniência entre portuguesas e indostânicos em Portugal e
noutros países europeus entre 2007 e 2010.
O líder da rede era o indiano Singh Bhutte que vivia há cerca de 10 anos em Portugal
e aliciava portuguesas, solteiras, viúvas ou divorciadas, oriundas de bairros
carenciados, prostitutas ou toxicodependentes, em alguns casos com vários filhos a
cargo, para serem alvos de casamentos arranjados.
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