Ministra Eleonora e convidadas/os no lançamento do Manual de Práticas de Igualdade da 4ª edição do Pró-Equidade. Foto: Raquel Lasalvia/SPM,
Evento em Brasília teve participação da ministra da SPM, Eleonora Menicucci, de integrantes do CNDM, gestoras e representantes de instituições participantes do Pró-Equidade de Gênero e Raça
Confira aqui fotos do lançamento
Atenção à saúde da mulher, formação para o enfrentamento ao assédio moral e sexual, realização de encontro sobre mulheres, ciência e tecnologia. Estas são algumas ações contidas no Manual de Práticas de Igualdade da 4ª edição do Pró-Equidade de Gênero e Raça, lançado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), na terça-feira (18/02), em Brasília. A publicação reúne as iniciativas de destaque implementadas pelas instituições que receberam o selo na quarta edição do programa, encerrada em 2013.
A cerimônia de lançamento, conduzida pela ministra Eleonora Menicucci, ocorreu no âmbito da 15ª reunião ordinária do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). Além da presença das conselheiras do CNDM, o evento contou com a participação da secretária de Autonomia Econômica das Mulheres da SPM, Tatau Godinho, e da coordenadora da Área de Empoderamento Econômico para as Mulheres da ONU Mulheres, Ana Carolina Querino.
Menicucci reafirmou a relevância do Pró-Equidade dentre as ações executadas pela SPM. Segundo a ministra das Mulheres, o programa tem o objetivo de contribuir para a eliminação de todas as formas de discriminação “tanto no acesso, como na remuneração e, sobretudo, na ascensão e permanência das mulheres no emprego”, frisou.
Capilaridade – De acordo com a ministra, o Pró-Equidade procura estimular as empresas participantes a desenvolverem novas concepções e procedimentos na gestão de pessoas e na cultura organizacional, levando em conta a perspectiva de gênero e raça. “Para nós é um orgulho muito grande ver que este programa tem se desdobrado e criado uma capilaridade”, salientou Menicucci ao afirmar que, atualmente, organizações estatais, públicas e privadas já estão inseridas na iniciativa.
Ao lançar o Manual de Práticas de Igualdade, a SPM divulga os resultados alcançados pelo programa. “Ao compor o nosso programa, as instituições estão mudando não só a cultura organizacional, mas a cultura racista e sexista no mundo do trabalho, além de contribuir para eliminação de duas práticas inaceitáveis, que são o assédio sexual e o assédio moral”, assinalou Menicucci.
A secretária de Autonomia Econômica das Mulheres, Tatau Godinho, saudou as representantes dos comitês de gênero e raça. “São essas pessoas engajadas no cotidiano da instituição que fazem com que o programa Pró-Equidade de Gênero e Raça seja uma realidade e carro-chefe das políticas de gênero e raça do governo federal”, ressaltou.
Assinatura – Tatau Godinho convidou as organizações e autoridades presentes para a cerimônia de assinatura do Termo de Compromisso das instituições que compõem a quinta edição do programa. A solenidade acontecerá no dia 18 de março, em Brasília. “Os planos de trabalho já foram apresentados, discutidos e retornados às organizações. Nós consideramos que o momento da assinatura da direção da empresa em conjunto com a ministra Eleonora é essencial”, argumentou.
Ana Carolina Querino reforçou o compromisso da ONU Mulheres com o Pró-Equidade de Gênero e Raça — parceira da SPM desde a primeira edição do programa — e parabenizou as empresas que receberam o selo na quarta edição. “Essas ações devem ser vistas como uma conquista, mas também como exemplo de que é possível fazer melhor e manter o nível de excelência daqui em diante”, pontuou Querino. A coordenadora espera que outras instituições, que se incorporaram ao programa na quinta edição, “tenham a publicação como espelho e um horizonte do que é possível fazer”.
A solenidade também foi prestigiada pela vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, pela secretária de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul, Ariane Leitão, pelo advogado-geral substituto da Advocacia-Geral da União (AGU), Fernando Albuquerque, e pelo reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Zacki Akel, além de mais de trinta organizações públicas e privadas que integraram a 4ª edição do Pró-Equidade.
Pró-Equidade – Desde a primeira edição, o programa envolve um público de cerca de um milhão de funcionárias e funcionários de organizações públicas e privadas. Nesta edição, o Pró-Equidade vai atingir diretamente 83 organizações.
A ação é coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), com apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), da ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Saiba mais.
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