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segunda-feira, 10 de março de 2014

10 campanhas que questionam o padrão de beleza feminino

Apontada como vilã da auto-estima feminina, a publicidade está, lentamente, apostando cada vez mais em mulheres reais e banindo retoques de imagem

Mirela Portugal, de 

Mulheres reais

São Paulo – Apontada como vilã da autoestima feminina, a publicidade está, lentamente, mudando de postura na briga dos padrões de beleza.

Prova disso é a comentada campanha da marca de lingeries americana Aerie, que se tornou notícia mundial há alguns dias. Antes praticamente desconhecida fora dos Estados Unidos, a marca ganhou visibilidade global ao anunciar que iria banir o Photoshop e a presença de supermodelos em seus anúncios.

Outro sinal é o bem-sucedido posicionamento da Dove, que há 10 anos exatos lançava sua primeira campanha homenageando a beleza feminina num viés realista. É uma tendência que busca a autenticidade como forma de diferenciação, e quer conquistar o público de nicho que não se identifica com as supermodelos que vemos em anúncios por aí. Confira 10 campanhas que escolheram questionar padrões de beleza. 

1. Aerie
Mulheres reais e nenhum retoque de imagem. Com essa promessa, a marca americana Aerie, concorrente de gigantes como a Victoria’s Secret, conquistou atenção e admiração mundial no começo deste ano. Entre as mudanças anunciadas para o lançamento de sua coleção Primavera/Verão, a marca justificou-se: “Achamos que é hora de ser real e pensar real. Queremos que todas as garotas se sintam bem sobre si mesmas e sua imagem, por dentro e por fora”. 

2. Antes e depois
Um vídeo que mostra, em tempo real, como o tratamento de imagem transforma uma mulher comum em uma supermodelo – e que em nada se parece com a matéria-prima original. O objetivo da campanha é era encorajar o uso de alertas em imagens manipuladas digitalmente na publicidade. Toda a maquiagem da modelo também foi criada por computador. 

3. Você não é um croqui
Criada pela agência brasileira de modelos Star Models, a campanha You Are Not a Sketch (Você não é um croqui, em tradução livre) conquistou fama internacional. A ação de marketing coloca lado a lado croquis (rascunhos) feitos por estilistas e mulheres reais. A referência desenhado no papel é claramente inviável para qualquer pessoa verdadeira, e isso pode gerar consequências perversas, como a anorexia. 

4. Selfie
No começo de 2014, após o sucesso do seu Campanha Pela Real Beleza Dove lançou uma campanha voltada para as adolescentes. O tema não poderia ser mais apropriado: batizada de Selfie, a campanha desafia jovens a tirarem um autorretrato do que menos gostam em si mesmas e postarem nas redes sociais. Dirigido pela vencedora do Oscar de documentário Cynthia Wade, a campanha desafia as meninas a descobrirem beleza onde só viam defeitos.

5. Perfeição
Com apenas uma imagem e poucas palavras, o anúncio da agência Olgivy provoca reflexão. A foto de uma garotinha bebê é acompanhada pelas palavras “Ela é perfeita. Até que nós a ensinemos o contrário”. A campanha End Body Hate (Pelo fim do ódio ao corpo, em tradução livre) compara ainda tudo que pais e mães amam num bebê (braços gordinhos, barriga saliente) com aquilo que é ensinado às garotas como defeitos e problemas. 

6. Diferenças
Lado a lado, a mesma modelo em dois momentos: cintura menor, pescoço mais fino, pele sem falhas. O antes e depois foi divulgado em 2013 pela rede varejista de moda britânica Debenhans, acompanhado pela promessa do fim do retoque de imagens em sua publicidade. “ O uso de técnicas digitais para criar formas do corpo irreais pode tornar homens e mulheres mais inseguros sobre sua aparência ", disse a empresa em um comunicado.

7. Sou uma garota e sou bonita
No começo do ano passado, os metrôs e ônibus de Nova York mostraram imagens de garotas de etnias, cabelos, pesos e estilos diferentes ao lado da frase “Eu sou uma garota, e sou bonita do meu jeito” . A ação de marketing, criada pela prefeitura da metrópole, era voltada para meninas entre 7 e 12 anos e tinha o objetivo de promover a auto-estima das pré-adolescentes. 

8. Consumidoras na tela
A linha de cosméticos britânica No7 escolheu consumidoras de verdade para estrelar seus materiais publicitários em 2013. Sem modelos e sem limite de idade, as protagonistas são maquiadas durante o comercial e dão o seu depoimento sobre os produtos no final do vídeo. 

9. Naturais
“100% sem retoques”. Em maio do ano passado, a marca de cosméticos australiana Trilogy também escolheu questionar o Photoshop e banir o tratamento de imagem de suas campanhas. A marca convidou funcionárias da empresa a assumir o posto de modelos, e lançou ainda uma campanha no Instagram com a hashtag #filterfreefriday, que desafiava as internautas a postarem fotos de si mesmas sem filtros. 

10. Sem retoque
Em 2011, a marca de cosméticos Make Up Forever, que pertence à Louis Vuitton, anunciou sua primeira campanha sem tratamento digital. A campanha com zero Photoshop promovia o lançamento da linha de produtos HD Definition. A recepção da ação de marketing foi mista: ainda que demonstrasse um avanço no setor das campanhas de cosméticos, as modelos eram claramente bem produzidas. 



http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/10-campanhas-que-questionam-os-padroes-de-beleza-femininos#5

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