Caia na farra, mas não caia na ideia de que se pode tudo no Carnaval. Ainda mais quando esse “tudo” inclui diversas formas de violência contra a mulher. Na internet, já surgiram diversos alertas e campanhas contra o assédio sexual durante a festa – entre elas, uma da revista masculina VIP, para onde tive a oportunidade de escrever um texto sobre a Chega de Fiu Fiu. Veja abaixo:
Campanha voltada para o público masculino. Boa iniciativa. E não sejam escrotos neste carnaval, nem nunca!
“No carnaval, pode tudo” é uma frase que deveria dar arrepios em qualquer um. A festa, por vezes, mascara a violência sexual que muitas mulheres sofrem durante a celebração do feriado. Puxões, encoxadas, beijos forçados, mão boba, um tapinha que “não dói”… Quem nunca ouviu falar dessas histórias?
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Página do Facebook Acontece Comigo – No Carnaval, a fantasia é minha. O corpo é meu. |
O espaço divulga vídeos sobre violência contra a mulher e depoimento de vítimas de assédio como o acima.
Como resultado dessa cultura machista e opressora, o carnaval para as mulheres acaba sendo, muitas vezes, justamente o contrário da liberdade. Vítimas de diversas violações e atrocidades, se sentem acuadas. O cenário carnavalesco se transforma em espetáculo de opressão.
Feliz de finalmente ver o poder público se engajando neste debate.
No Carnaval não pode tudo. Por isso lançamos a campanha “Não mascare a violência contra as mulheres”. Se você presenciar ou sofrer esse tipo de violência, denuncie.
Página da cartunista Didi Helene, que divulgou ilustração em apoio à campanha do Acontece Comigo.
“Você quer?”, “Posso?” e “Sim, eu quero”, não custa nada. #ficaadica sempre (não só pro carnaval!).
A página do movimento está publicando diversas imagens contestando a violência sexual.
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