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domingo, 9 de março de 2014

O índice do ‘teto-de-vidro’ da OCDE

Veja os países onde mulheres têm as melhores e piores chances de sucesso no mercado de trabalho

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado neste sábado, 8 de março, a revista ‘Economist’ criou um “índice do teto-de-vidro”, mostrando quais os países da OCDE, um grupo de nações ricas, onde as mulheres têm as melhores e piores chances de igualdade no trabalho.

O índice combina dados do ensino superior, participação na força de trabalho, salários, gastos com creches, licença maternidade, representação em cursos de administração e em cargos de chefia. A pontuação de cada país é uma média do seu desempenho em nove indicadores.

Como era de se esperar, os países nórdicos se saem bem no quesito educacional e na participação das mulheres no mercado de trabalho. As mulheres também são relativamente bem representadas em seus parlamentos. Finlândia e Suécia foram dois dos primeiros países a permitir que as mulheres votassem e participassem de eleições como candidatas. No entanto, mesmo nesses países as mulheres ainda ganham menos do que os homens quando ocupam cargos semelhantes. Na Finlândia e na Suécia a diferença fica próxima da média da OCDE, de 15%, embora na Noruega a porcentagem caia para 8%.

As mulheres na Finlândia representaram ​​quase metade dos candidatos à prova do GMAT, um exame de admissão para faculdades de administração, em 2012-13. Em todo o mundo, a participação das mulheres foi de 43%, um aumento de cinco pontos em uma década.

Na Noruega, quase dois quintos dos membros do conselho das maiores empresas de capital aberto são mulheres, em grande parte graças à introdução de cotas obrigatórias em 2008. Isso é o dobro da participação na União Europeia, que também está considerando implementar cotas.

Na parte inferior do índice estão Japão e Coreia do Sul. Poucas mulheres nesses países têm empregos, assumem cargos de chefia ou fazem parte do conselho de empresas. A desigualdade salarial é grande particularmente na Coreia do Sul,  37%, a maior porcentagem da OCDE. Se, como diz a ONU, “a igualdade das mulheres é o progresso para todos”, esses dois países asiáticos têm um longo caminho a percorrer.

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