Um grupo de voluntários encontrou uma forma diferente de promover a conscientização sobre o tráfico de pessoas, assunto abordado na 3ª Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – Coração Azul, organizada pela Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos.
Amarrados, enjaulados e presos em malas, voluntários ficaram expostos no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, para chamar a atenção para o problema.
“O tráfico humano é crime e está associado a diversas outras violações de direitos humanos. É motivado por diferentes propósitos, como exploração sexual, trabalho escravo, mendicância forçada, servidão doméstica e retirada involuntária de órgãos para transplante”, ressalta o secretário da Justiça, Artagão Júnior.
O trabalho escravo, que é uma das modalidades de tráfico humano, já fez 373 vítimas em dois anos só no Paraná.
Para a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria de Justiça, Cristina Xavier, entre a fome e o trabalho a pessoa opta pelo trabalho. “Mas ela tem que entrar na formalidade laboral, com registro de trabalho, local adequado, alimentação, sem carga horária excessiva. Se a pessoa não tiver nada disso ela está sendo vítima de tráfico”.
Participaram das ações a INFRAERO; as ONGs Jocum e Rede um Grito pela Vida; as acadêmicas do curso de Design de Moda da PUC-PR; Centro de Controle de Zoonoses – São José dos Pinhais; a maquiadora autônoma; Suzana Camboim e a cabeleireira autônoma, Rosirene do Carmo.
A 3ª Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – Coração Azul segue até sexta-feira (30), dia mundial de combate ao tráfico de pessoas.

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