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sexta-feira, 3 de março de 2017

Desrespeito aos direitos humanos é doença, afirma Guterres

Na abertura da 34a Sessão do Conselho de Direitos Humanos, o secretário-geral da ONU pediu a defesa dos direitos de todas as pessoas diante do crescente populismo e extremismo. Para António Guterres, o desrespeito aos direitos humanos é uma doença e os governos precisam trabalhar em prevenção para evitar violações.
Secretário-geral da ONU, António Guterres, na 34a Sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra. Foto: Elma Okic/ONU
Secretário-geral da ONU, António Guterres, na 34a Sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra. Foto: Elma Okic/ONU
Desrespeito aos direitos humanos é uma doença e os Estados-membros devem defender os direitos de todas as pessoas diante do crescente populismo e extremismo. Com estas palavras o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, participou da sessão de abertura do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.
Ao se dirigir ao Conselho pela primeira vez desde que tomou posse como secretário-geral, Guterres apelou para governos se posicionarem pelos direitos humanos de maneira “imparcial”. “O desrespeito aos direitos humanos é uma doença (…) que tem se espalhado (…). O Conselho de Direitos Humanos precisa ser parte da cura”, afirmou o dirigente da ONU.
Ao dizer que o mundo hoje é “mais perigoso, menos previsível, mais caótico”, ele pediu que a prevenção seja prioridade para enfrentar as causas de conflitos e reagir com mais eficiência contra as violações de direitos humanos.
Ele enfatizou a importância da Declaração Universal de Direitos Humanos e pediu que o Conselho se “engaje completamente” nos assuntos prioritários. “Cada vez mais temos visto o perverso fenômeno do populismo e do extremismo alimentando um frenético crescimento de racismo, xenofobia, anti-semitismo e outras formas de intolerância”, disse. Guterres.
“Minorias, comunidades indígenas e outros sofrem discriminação e abuso em várias partes do mundo”, afirmou, lembrando abusos contra refugiados e migrantes e pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais, trans ou intersex (LGBTI). O secretário-geral também pediu proteção aos defensores de direitos humanos e jornalistas.
Zeid Ra’ad Al Hussein, alto-comissário da ONU para Direitos Humanos, fala durante a 34a Sessão do Conselho de Direitos Humanos - Foto: Elma Okic/ONU
Zeid Ra’ad Al Hussein, alto-comissário da ONU para Direitos Humanos, fala durante a 34a Sessão do Conselho de Direitos Humanos – Foto: Elma Okic/ONU
Em seu discurso, o alto-comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, afirmou que há muito a se proteger. “Sem o compromisso fundamental aos direitos humanos, à dignidade , ao valor da pessoa humana e à igualdade de direitos dos homens e mulheres em grandes ou pequenas nações, nosso mundo se transformará num caos de miséria e guerras”, alertou. “Nossos direitos, os direitos dos outros, o futuro de nosso planeta não pode, não deve ser jogado fora por negligentes especuladores políticos”.
Já o presidente da 71a sessão da Assembleia Geral da ONU, Peter Thomson, pediu mais diálogo e cooperação para paz entre governos, o sistema ONU, a sociedade civil e o setor privado.

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