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domingo, 26 de março de 2017

Para professora, aposentadoria deveria observar diferenças de gênero no mercado de trabalho

23/03/2017 
A professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Marilane Teixeira afirmou, em audiência pública da comissão especial que analisa a proposta de reforma da Previdência, que, apesar da redução do número de filhos nos últimos anos, as mulheres vêm cada vez mais tendo que cuidar dos pais idosos, ao mesmo tempo em que trabalham fora de casa.
O tempo dedicado pelas mulheres às tarefas domésticas é atualmente de, em média, 21 horas por semana. Já os homens declaram 10 horas.

Rendimentos
A professora ressaltou ainda que o ganho de renda observado para as mulheres em relação aos homens na última década se deve à política de valorização do salário mínimo. “Nas faixas entre 5 e 10 salários mínimos, a diferença salarial [entre homens e mulheres] é de 63%.”

Segundo ela, uma mulher negra ganha 43% do que recebe um homem branco, evidenciando o fato de que as desigualdades devem ser analisadas sob vários aspectos e não só sob o de gênero.

Expectativa de vida
Marilane Teixeira afirmou que os dasos sobre expectativa de vida não são estanques e podem piorar caso os investimentos em políticas sociais sejam afetados. “Somente na cidade de São Paulo a expectativa de vida varia de 67 a 88 anos, dependendo do grupo observado.”

A professora ainda disse que o desemprego afeta mais as mulheres, que acabam se aposentado com mais tempo de trabalho porque não conseguem comprovar tempo de contribuição ininterrupto. Em 2015, segundo ela, 76,6% dos homens em idade para trabalhar estavam no mercado. O percentual feminino seria de 55,3%.

A comissão especial discute hoje a Seguridade Social e a condição da mulher na proposta apresentada pelo governo. A audiência continua no plenário 2.
Mais informações a seguir.
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