“O Negócio”, da HBO: fascínio pela vida das
prostitutas de luxo
Luna (Juliana Schalch), Karen (Rafaela Mandelli) e Magali (Michelle Batista)
A HBO está produzindo mais uma série nacional. “O Negócio” terá 13 episódios e vai acompanhar a vida de Luna (Juliana Schalch), Karen (Rafaela Mandelli) e Magali (Michelle Batista), três jovens entre 25 e 30 e poucos que vivem em São Paulo e decidem adotar uma nova profissão: garota de programa de luxo. Para isso as três se associam e se promovem usando estratégias aplicadas pelos departamentos de marketing das empresas. A história é ambientada em bairros paulistanos como Itaim, Brooklyn e Vila Olímpia, o circuito de negócios da cidade, onde estão jovens executivos endinheirados. Essa é a terceira obra brasileira a retratar o universo das prostitutas de luxo recentemente. Primeiro veio “Bruna Surfistinha” e em seguida a série do Multishow “Oscar, 279″, ambos lançados em 2011. Parece que há um bom interesse do público pelos bastidores da vida dessas meninas.
Mas foi da vida real que recentemente veio um dos roteiros mais intrigantes sobre o tema. A história de Elize Matsunaga, que assassinou seu marido, o executivo Marcos Kitano Matsunaga, roubou as manchetes. Ex-garota de programa, eles se conheceram quando ele ainda era casado. Apaixonado, Marcos abandonou tudo para ficar com ela. E, no dia do crime, menos de três anos após se casarem, ele já tinha outra paixão, também uma prostituta. Seria o roteiro de um bom cinemão, não tivesse a tragédia e seus detalhes sórdidos acontecido na Zona Oeste de São Paulo. Quando a antiga profissão de Elize veio à tona, a opinião pública ficou chocada, estarrecida – e muito curiosa.
Elize Matsunaga: a ex-garota de programa confessou ter matado o marido
Por que um homem como Marcos casa-se com uma garota de programa? Por que ele procurava garotas de programa se, muito provavelmente, podia conseguir parceiras sem precisar pagar por isso? Como Elize, uma garota pobre do interior do Paraná, arrebatou o coração do milionário? O que ela tinha para conseguir o que outras garotas de programa nunca conseguem? Não se sabe e não sei se saberemos. Mas o público assiste ao desenrolar do caso como a uma novela. O universo proibido de Elize, Karen, Luna e Magali desperta um antiga curiosidade pelos bastidores da dita profissão mais antiga do mundo. No caso de Elize, não é ficção mas poderia ser. Do mesmo jeito Karen, Luna ou Magali, as personagens da TV, poderiam ser suas vizinhas, colegas de faculdade ou filhas das amigas da sua mãe.
A atriz Julia Roberts, no filme Uma Linda Mulher, em que interpreta uma garota de programa que fica com um milionário
Por que temos tanta curiosidade pela vida dessas meninas? Seja entre conservadores, com ideias apoiadas na moral, ou liberais, que pregam a igualdade de direitos, a prostituição é assunto inflamado nos mais diversos círculos. Alguns defendem a ideia de que se trata de uma profissão como outra qualquer e que, portanto, deveria ser resguardada por lei como qualquer outro trabalho. Outros acham que se trata de “vida fácil”, enquanto há os que pensam se tratar de exploração da mulher. Há a corrente que acredita que somente a falta de qualquer outra possibilidade para conseguir dinheiro levaria uma garota por esse caminho. Como esses entendem a prostiuição de luxo? Assim como o aborto, a discussão sobre prostituição é polêmica na certa. Também assim como o aborto, é um fato e, portanto, deve ser discutido. No Brasil, a prostituição em si não é proibida, mas a exploração dela é. Ou seja, fazer sexo por dinheiro não é crime, mas uma terceira pessoa ganhar com isso, é. Sabe-se, no entanto, que muitas meninas, em troca de proteção, dão parte do dinheiro que fazem a cafetões – ou cafetinas. Gostaria de ouvir a opinião de vocês sobre o assunto.
Garotas de programa deveriam ter seus direitos trabalhistas garantidos por lei?
São meninas bonitas fazer você suar no negocio una série O Negocio com Michelle Batista muito divertido não só para os homens
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