ONU celebra Dia Internacional da Parteira
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Unfpa e ICM afirmaram que elas podem representar a diferença entre a vida e a morte para 300 mil mulheres por ano; trabalho dessas profissionais é crucial para se atingir as Metas do Milênio.
Edgard Júnior, Rádio ONU em Nova York.
A ONU celebra este domingo, o Dia Internacional da Parteira. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde, OMS, em 1991.
Segundo as Nações Unidas, parteiras capacitadas, com equipamento e apoio necessários, podem representar a diferença entre a vida e a morte para 300 mil mulheres e até 10 vezes mais recém-nascidos.
Milagre
O Fundo de População da ONU, Unfpa, e a Confederação Internacional de Parteiras, ICM, disseram que o trabalho dessas profissionais contribui para o "milagre da vida" e do bem estar de mulheres e crianças no mundo inteiro.
Segundo as duas organizações, esse trabalho é crucial para se atingir, não só, as Metas de Desenvolvimento do Milênio até 2015, mas também, os objetivos traçados para depois desta data.
Ajuda
As autoridades de saúde explicam que o dia a dia das parteiras não se resume ao cuidado das gestantes antes e depois do parto. Elas fornecem uma variedade de ajuda em emergências humanitárias.
As parteiras treinam e supervisam trabalhadores de saúde comunitários para que eles possam prestar informações e promover práticas seguras.
Planejamento Familiar
Segundo o Unfpa, elas são a chave para garantir acesso universal ao planejamento familiar voluntário. Os especialistas explicam que isso, somente, poderia ajudar a prevenir 87 milhões de casos de gravidez não intencional.
Mais de 220 milhões de mulheres no mundo inteiro querem adiar ou evitar a gravidez, mas não têm os meios modernos para conseguir isso. O aconselhamento das parteiras é fundamental para ajudar recém-casados e mulheres a tomarem a melhor decisão.
O Fundo de População da ONU disse que as diferenças econômicas, desigualdades nos países e falta de acesso a serviços em algumas áreas provocaram uma diminuição de até 350 mil, no número de parteiras disponíveis.
O Unfpa e a ICM pediram aos países que trabalhem juntos para lidar com os desafios de desigualdades e da falta de acesso aos serviços de parteiras.
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