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segunda-feira, 10 de março de 2014

10 ações publicitárias acusadas de promover racismo

Assim como a Riachuelo, Dove, Nivea e Bombril já foram acusadas de realizar campanhas publicitárias racistas. Veja outros exemplos

Paula Bezerra, de  

Xô, racismo

São Paulo – Na última quinta-feira, a rede de lojas de departamento Riachuelo foi alvo de denúncias por racismo, ao publicar uma campanha em que uma mulher negra servia uma branca. Porém, este não foi o primeiro caso.

Marcas como Nivea, Dove, Bombril e Microsoft já protagonizaram episódios assim e tiveram que se desculpar perante aos consumidores.

Relembre, a seguir, outras campanhas acusadas de promover o racismo:

Riachuelo
A Riachuelo causou polêmica nas redes na tarde de ontem ao divulgar a campanha para o Dia Internacional da Mulher. Nela, uma mulher negra serve uma branca.
Com o conceito “O dia da mulher brasileira”, o filme de trinta segundos traz uma modelo branca como principal, seguida dos braços, mãos e sombras de uma mulher negra colocando acessórios da Riachuelo - como colares e sapatos - nela.
A reação dos internautas nas redes sociais foi tão negativa que a marca retirou o vídeo da campanha do Youtube horas após a publicação.

Dove
Em 2011, a Dove foi acusada de promover racismo ao publicar uma peça publicitária do produto Dove Visible Care.
A campanha trazia três modelos, uma negra, uma latina e uma branca em frente a dois painéis: o primeiro escrito “antes” e o segundo “depois”.
O problema foi causado, pois a maneira como as modelos foram fotografadas dava a entender que após o tratamento da Dove, a negra poderia ter uma pele como a da branca.
Além disso, muitos consumidores reclamaram pelo fato da modelo negra estar à frente do painel com a pele mais danificada.

Microsoft
Em 2009, a Microsoft pediu desculpas publicamente ao ter o nome de sua marca envolvida em uma denúncia de racismo.
Ao publicar uma campanha global, a marca utilizou três modelos, sendo um deles negro. A polêmica foi gerada porque, apesar de ter âmbito mundial, a empresa de softwares substituiu o personagem negro por um branco para divulgar a peça na Polônia.
A troca, no entanto, ocorreu apenas no rosto dos personagens, pois as roupas e as mãos permaneceram as mesmas, o que gerou comentários negativos por parte dos internautas que perceberam a gafe.

Duloren
Em 2012, a marca de lingerie Duloren teve que tirar de circulação uma campanha publicitária a pedido do Conar.
O fato se deu, pois o anúncio trazia uma mulher negra vestindo lingerie ao lado de um militar desacordado sem o quepe. Ao lado da foto, o slogan “Pacificar foi fácil, quero ver dominar”, gerou polêmica entre os internautas, que consideraram a ação racista e machista.

Nivea
O caso envolvendo o produto da Nivea também causou muita polêmica nas redes. Em 2011, a marca elaborou uma série de anúncios para a linha de produtos de revitalização da pele dos homens.
Em uma das imagens da campanha, a marca de cosméticos colocou um homem negro jogando a cabeça de outro modelo negro, seguido da seguinte frase “Re-Civilize Yourself”, que pode ser traduzido para o português como “recivilize-se”.
Na época, a ação foi muito criticada e a empresa recebeu diversos comentários negativos em sua página no Facebook.

Pão de Açúcar
A varejista Pão de Açúcar recebeu diversas críticas em 2013 ao utilizar uma estátua um tanto quanto polêmica para decorar uma de suas lojas de São Paulo.
O problema ocorreu, pois o monumento era uma criança negra com correntes nos pés, segurando uma cesta de pães. A estátua fazia parte do acervo de um museu em memória da escravidão.
Nas redes sociais, internautas criticaram a maneira com a qual o supermercado utilizou a peça em sua decoração. 

Bombril
A Bombril recebeu uma denúncia da Secretaria Especial de Política de Promoção da Igualdade Racial em 2012, pela campanha “Mulheres que Brilham”.
A polêmica ocorreu, pois o logo da marca estava sobre os cabelos de uma caricatura de mulher negra, o que acabou remetendo o produto da empresa aos cabelos crespos.
Apesar da denúncia não ter sido acatada pelo Conar, a Bombril alterou a imagem da campanha para evitar outras confusões.

PepsiCo
No ano passado, a PepsiCo retirou uma campanha do refrigerante Mountain Dew do ar depois de ter sido acusada de racismo e de banalização da violência contra a mulher.
A peça era um vídeo de um minuto, que retratava uma mulher indo à delegacia denunciar uma agressão. No local, o policial pediu para que a moça identificasse os agressores entre um grupo de suspeitos que estavam enfileirados. Entre os suspeitos, estavam homens negros e um bode.
Para piorar a situação da marca, o bode ameaçou atacar a mulher no vídeo novamente, caso ela o denunciasse para a polícia.
A PepsiCo pediu desculpas pelo anúncio e afirmou assumir total responsabilidade por qualquer ofensa causada pela propaganda.

Devassa
A cerveja Devassa também já foi autuada pelo Conar e teve que alterar uma de suas campanhas.
Divulgada em 2013, a peça trazia o seguinte slogan “É pelo corpo que se reconhece a verdadeira negra. Devassa negra, encorpada, estilo dark ale, de alta fermentação, cremosa e com aroma de malte torrado”.
Ao lado do título, a caricatura de uma negra ilustrava a peça publicitária.
A marca foi acusada de estimular estereótipos racistas e discriminação de gênero.

Dunkin' Donuts
A marca de rosquinhas Dunkin’ Donuts pediu desculpas publicamente no segundo semestre de 2013, após ser acusada de racismo pela organização Human Rights Watch.
De acordo com a organização, a peça publicitária, que era composta por uma mulher negra com lábios brilhantes segurando uma rosquinha preta, era chocante e racista.
Após polêmica, a empresa tirou a campanha de circulação.


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