Leonardo Sakamoto
Escrever um texto sobre preconceitos é algo fascinante.
Pois muita gente rebate o conteúdo dizendo que “é hipocrisia apontar preconceitos, pois todos nós temos algum preconceito''.
Sim, temos. E muitos.
Mas o que fazer dessa constatação?
Assumir um comportamento medíocre e covarde diante de nossa ignorância, por toda a vida, rangendo os dentes frente à possibilidade de conhecer melhor o outro e mudar a si mesmo?
Ou entender que estamos em um processo de constante aprendizado e que uma das coisas mais bonitas pela qual podemos passar é perceber a nossa incompletude, entender o que tememos no outro e buscar tolerá-lo ou, quiçá, amá-lo?
Não deveria haver orgulho na frase:
“Eu sou'' machista/racista/homofóbico/ transfóbico.
Mas, sim, em “Eu era e não sou mais''.
O problema é que isso traz uma calma que muitas pessoas em guerra consigo mesmas não são capazes de digerir.
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