12/02/2015 - por Redação Marie Claire
Parte de uma campanha global que incentiva as mulheres do mundo todo a se libertarem dos rótulos negativos e dos julgamentos estereotipados, a pesquisa constatou que 65% das brasileiras se consideram feministas. No fim da lista, apareceram as japonesas
“Você é feminista?” Essa foi uma das perguntas feitas pela Wakefield Research a mais de 500 mulheres, entre 16 e 45 anos, de nove países diferentes, a pedido da Gillette Venus. E a conclusão foi: as brasileiras são as mais feministas e estão à frente das norte-americanas, francesas, alemãs, mexicanas, russas, britânicas, canadenses e, principalmente, das japonesas – que apareceram no fim da lista.
Segundo a pesquisa, 65% delas responderam “sim” à pergunta e acrescentaram: “mulheres feministas são corajosas”. Em contrapartida, apenas 32% das japonesas se declararam feministas. A razão? A maioria considera o feminismo agressivo.
Outro destaque do estudo fica por conta de um desejo comum a 52% das brasileiras. Elas gostariam que se “tornasse comum no país a ideia de que é possível as mulheres serem bem-sucedidas nas áreas profissionais e pessoais”.
Tudo isso faz parte de uma campanha global que incentiva mulheres to mundo todo a se libertarem de rótulos negativos, normalmente, impostos ainda durante a adolescência. Cerca de 70% das entrevistadas revelaram já terem sido marcadas por estereótipos alguma vez na vida.
“Uma linda mulher não pode ser inteligente”, “Mulheres de negócios não podem ser mães dedicadas”, “Mães que ficam em casa não são ambiciosas” e “Meninas que praticam esportes não são femininas” foram os mais citados pelas que vivem no Brasil. Tais rótulos acabam, inevitavelmente, causando tristeza e insegurança, além de implicar direta e negativamente na vida social, autoexpressão, crescimento pessoal e relacionamentos amorosos, segundo elas.
Para fugir deles, a maioria disse ainda que acaba se sentindo na obrigação de mudar certos comportamentos, que vai desde trabalhar mais até se vestir de outra maneira.
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