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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Dossiê orienta jornalistas na cobertura sobre violência contra mulheres

28/07/2015 Juliana Cézar Nunes

Uma plataforma digital com informações e dados de especialistas em violência contra as mulheres. O Instituto Patrícia Galvão - Mídias e Direitos, com o apoio do Fundo Social Elas e do Instituto Avon, criou um dossiê para contribuir com a cobertura jornalística sobre o tema.

A ferramenta estará disponível na internet a partir de agosto, mas começa a ser apresentada a profissionais de comunicação de todo o país. A ideia é manter uma atualização permanente da plataforma e garantir que a mídia contextualize melhor a violência contra as mulheres, assim como repasse informações sobre caminhos para a denúncia e assistência jurídica ou social.

Débora Prado, do Instituto Patrícia Galvão, explica como a ferramenta vai funcionar e o que será oferecido gratuitamente a jornalistas e pesquisadores.

Sonora: "Tem um banco de fontes de especialistas no tema e que trazem informações e análises estratégicas para essa pauta da violência. Tem também um banco de pesquisas que reuniu as principais pesquisas recentes e oferece tanto a possibilidade da pessoa consultar a pesquisa na íntegra, como os principais destaques."

Jacqueline Pitanguy, da organização não-governamental de direitos humanos Cepia, acredita que a cobertura da mídia brasileira sobre a violência contra as mulheres avançou nos últimos anos, mas ainda precisa melhorar. Ela diz que a plataforma digital criada em São Paulo pode contribuir para novos avanços.

Sonora: "E qual seria esse salto de qualidade? Seria deixar de lado o aspecto do escândalo, do crime para apontar questões mais contextuais, no contexto em que ocorre essa violência, questões ligadas ao papel simbólico de homens e mulheres na sociedade, ligadas a estruturas de poder que são fundamentais para que haja um trabalho de prevenção."

O Dossiê Violência Contra as Mulheres, do Instituto Patrícia Galvão, também vai oferecer pesquisas e fontes sobre violência contra mulheres no contexto do racismo. A jornalista baiana Sueide Kintê, do coletivo de mulheres negras Flores de Dan, acredita que essas informações vão resultar em um aumento na produção de reportagens sobre o tema, tanto em mídias alternativas, quanto em grandes veículos.

Sonora: "Agora eu acho que um desafio é a gente trazer pautas que tenham mais a ver com a realidade das pessoas, nas suas casas, a prestação de serviço de fato, e entrevistar as fontes anônimas não só no lugar de vítimas, mas também no lugar de especialistas, essas mulheres que estão contribuindo, fazendo estudos, principalmente mulheres negras."

Para acessar mais informações sobre o Dossiê Violência Contra as Mulheres, entre na página do Instituto Patrícia Galvão na internet: www.agenciapatriciagalvao.org.br.

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