Medida foi criticada pelo Sindicato dos Policiais Civis, que fez protesto em frente ao Palácio do Buriti. Categoria alega deficit de 4,7 mil profissionais
postado em 21/01/2016
Em seu discurso, Rollemberg destacou eventos de intolerância e acredita que a criação desse departamento diminuirá o número de ocorrências |
Na solenidade, que foi realizada no Palácio do Buriti, estiveram presentes representantes religiosos, que defenderam ser um grande avanço a criação da delegacia especializada. A presidente da presidente da Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu, ressaltou que a medida representa uma vitória para o país. “Depois de 300 anos de luta, qualquer medida que combata o racismo e a intolerância é uma medida atrasada, mas não uma medida que não vem em um momento importante. Esse é um dia que representa a vitória de todo o país”, ressaltou.
Rollemberg mencionou os recentes casos de intolerância ocorridos na capital federal e disse acreditar que a criação desse departamento vai diminuir o número de ocorrências. “Eu acredito que um dia essa delegacia não será mais necessária. Temos que ter a convicção que fazemos parte do mesmo mundo e temos que nos respeitar. Esse é o primeiro passo para a cura de uma sociedade doente. É inaceitável que, na capital da República, ainda possamos conviver com esses crimes”.
A delegacia será instalada no prédio do Departamento de Polícia Especializada, próximo à saída do Parque da Cidade e será chefiada pela delegada Gláucia Cristina da Silva.
Protesto
De acordo com o presidente do sindicato, Rodrigo Franco, não há profissionais suficientes. Lembrou que, apenas em 2015, foram 500 aposentadorias. Em 2016, serão mais 715 profissionais aposentados. “Não acredito que o governador vá cumprir com essa promessa. No ano passado, foram apenas 40 nomeados. Na campanha, ele nos prometeu que iria nomear os policiais que já estão formados no primeiro ano de mandato, e até agora nada”, disse.
Rodrigo Franco ressaltou ainda que há delegacias em condições precárias e cidades que precisam de unidades de atendimentos, como Águas Claras, Sol Nascente e Itapoã. “Não somos contra a criação dessa delegacia especializada. Achamos louvável essa iniciativa. Mas de nada adianta ter um prédio vazio, sem profissionais. Não estamos lutando apenas pela categoria, mas pela população que fica prejudicada”, concluiu.
Com informações de Gabriella Bertoni
Correio Braziliense
Rodrigo Franco ressaltou ainda que há delegacias em condições precárias e cidades que precisam de unidades de atendimentos, como Águas Claras, Sol Nascente e Itapoã. “Não somos contra a criação dessa delegacia especializada. Achamos louvável essa iniciativa. Mas de nada adianta ter um prédio vazio, sem profissionais. Não estamos lutando apenas pela categoria, mas pela população que fica prejudicada”, concluiu.
Com informações de Gabriella Bertoni
Correio Braziliense
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