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sábado, 6 de agosto de 2016

Antes raras, mulheres já são um terço dos atletas nos países muçulmanos


Igor Resende, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br


O mundo segue evoluindo, e as mulheres seguem ganhando seu merecido espaço. E na Olimpíada do Rio de Janeiro não poderia ser diferente. O maior exemplo é o dos países muçulmanos, que costumavam proibi-las de competir e agora já possuem um terço da delegação formado por elas.

Segundo a CIA (a Agência Central de Inteligência), há 51 países no mundo com predominância islâmica na religião. Juntos, eles mandarão 1.169 para os Jogos. As mulheres correspondem exatamente a 34,39% deste total.

O número ainda está um pouco distante do total - a Olimpíada de 2016 terá uma porcentagem histórica de mulheres de 45%. Mesmo assim, é para lá de relevante.

E é só lembrar um pouco do passado para isso. Há quatro anos, por exemplo, a notícia era de que a Arábia Saudita finalmente teria representantes femininas em uma Olimpíada. As duas mulheres que estiveram em Londres agora se transformaram no dobro: serão quatro no Rio de Janeiro. E mesmo com os sauditas diminuindo sua participação - eram 19 e agora são 13.

O mesmo aconteceu com outros países bem mais radicais quando o tema é feminino. O Yemen, por exemplo, passou de 25% para 50% da delegação formada por mulheres. Nos Emirados Árabes, a participação subiu de 13 para 30%.

No geral, houve um aumento pequeno em relação a Londres, que teve 34,23% de mulheres em delegações de países com maioria muçulmana. Na Inglaterra, porém, o fiel da balança foi a Turquia, um país bem menos radical no islamismo, que havia conseguido classificações para vários esportes coletivos.

Só como forma de comparação, as mulheres muçulmanas já se aproximam, por exemplo, das latinas. No Rio 2016, a representação feminina será um pouco menor que 39% em países da América Latina.

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