29/10/2015
Saiba como o esporte pode ajudar a vencer essa fase tão difícil
ESCRITO POR ESTÚDIO ABC
A agressividade faz parte do desenvolvimento infantil desde o nascimento. Trata-se de uma reação natural para alguém que não conhece outros recursos para expressar desconforto e necessidades urgentes.“Cabe aos pais escutar o que a criança tem a dizer e mostrar que há outras formas de lidar com cada situação”, pontua a psicóloga esportiva Mariana Correa.
Com o tempo, ela emenda, a criança vai naturalmente aprendendo que deve usar as palavras para expressar seus sentimentos e estado de ânimo, sem agredir ninguém. A luz amarela acende, porém, quando a mudança de comportamento é repentina. Crianças tranquilas que se tornam agressivas de uma hora para outra podem estar pedindo socorro – e tanto faz a faixa etária, pode acontecer da primeira infância até a adolescência. “Geralmente, ela age assim em função de algum episódio vivido naquele momento.”
Da lista de motivos mais frequentes fazem parte o bullying, a dificuldade de relacionamento com os professores e problemas familiares comuns, tais como brigas entre os pais e dificuldades financeiras. Além de muita conversa franca, é preciso oferecer a essa criança chance de liberar a agressividade – e o esporte, segundo Mariana, é uma excelente alternativa.
A PRÁTICA ESPORTIVA AJUDA A LIDAR COM TODO TIPO DE EMOÇÃO, BOA OU RUIM
A escolha da modalidade, aqui, é menos importante do que o papel desempenhado pelo professor ou treinador. Ele deve conduzir a atividade, seja o esporte coletivo ou individual, orientando a reação da criança a cada estímulo. Isso ajuda a evitar, por exemplo, práticas de bullying na escola.
O diálogo constante com os pais também é fundamental. “Eles devem assegurar que o professor saiba tudo o que está acontecendo para poder agir. O que o filho vive dentro de casa certamente aparecerá na quadra, na piscina ou onde ela estiver.”
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