Criado por desenvolvedora do MIT, dispositivo é fixado em roupa íntima.
Por Da Redação 24 jul 2017
Um adesivo pode ser grande aliado das mulheres contra abuso sexual. Desenvolvido pela pesquisadora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) Manisha Mohan, o Interpid prometer alertar conhecidos da vítima e serviços de emergência caso sua roupa seja arrancada a força.
Por Da Redação 24 jul 2017
Um adesivo pode ser grande aliado das mulheres contra abuso sexual. Desenvolvido pela pesquisadora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) Manisha Mohan, o Interpid prometer alertar conhecidos da vítima e serviços de emergência caso sua roupa seja arrancada a força.
O adesivo precisa ser colado em alguma peça de roupa íntima. Ele se conecta com um aplicativo via Bluetooth no qual devem estar registrados até cinco números de telefone de pessoas em que a dona do adesivo confia.
Existe duas formas de controle, uma “ativa” e uma “passiva”. A ideia da primeira é proteger principalmente pessoas incapazes de lutar contra o abusador, como crianças, idosos e pessoas inconscientes.
“Se alguém está tentando remover uma peça de roupa de seu corpo, primeiramente nós enviamos uma mensagem para confirmar se o ato é consensual ou não. Quem veste o sutiã tem 30 segundos para responder”, explica a desenvolvedora.
Caso não obtenha retorno, o aplicativo faz soar um alarme no celular por 20 segundos. Se não for desativado, ele enviará uma mensagem aos contatos de confiança com a localização de quem está usando. Além disso, o gravador de voz é acionado e passar a transmitir o áudio do ambiente por meio de um telefonema.
A segunda, funciona da mesma forma, mas é ativada pela própria vítima, por meio de um pequeno botão preso à roupa por um clipe.
Antes de chegar ao design final, Mohan realizou uma pesquisa com 338 vítimas de abuso e testou o dispositivo em 70 voluntárias. Cada uma analisou sua funcionalidade e conforto.
“Entendo que o abuso sexual é uma doença de nossa sociedade, que precisa urgentemente ser curada”, diz a desenvolvedora. “Acho que nós devemos ser capazes de proteger a nós mesmas, e devo poder sair sozinha por conta própria. É isso que eu quero que este projeto permita [às mulheres]” afirma.
Claudia
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