Nas florestas da Suazilândia, na África, mulheres cultivam maconha, mas dificilmente seriam consideradas chefes do narcotráfico.
O "ouro suazi", uma espécie valiosa e potente da planta, é muito procurado no país vizinho, a África do Sul.
Para muitas avós suazi, o cultivo é o modo como conseguem dinheiro para sustentar os netos.
Os altos índices de HIV e AIDS no país deixam muitas crianças sem os pais, sendo criadas pelas avós.
"Ganho mais dinheiro com isso. Consigo US$ 560 (R$ 1.260) por um saco de maconha e só US$ 22 (R$ 50) por um saco de milho", diz uma agricultora que falou à BBC, mas não quis se identificar.
A situação de crianças cujos pais foram vítimas da AIDS é um dos problemas mais sérios da última monarquia absolutista da África.
O rei Mswati 3º, com suas 13 esposas, é frequentemente acusado de ter um estilo de vida luxuoso e ignorar a pobreza no país.
Plantar maconha na Suazilância é ilegal, mas o governo diz que o problema não atingiu níveis preocupantes.
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