Em busca de qualidade de vida, praticidade e família por perto, quatro mulheres decidiram virar a mesa e montaram home offices sob medida para o talento delas
Realização Mônica Cullen / Texto Sibelle Pedral / Reportagem Bianca Castro
Elas perdiam horas no trânsito caótico de São Paulo. Pagavam aluguéis comerciais caríssimos. Comiam mal e apressadamente. Só viam os filhos à noite, quando voltavam do trabalho, exaustas. Um dia, resolveram dar um basta e a solução era literalmente... doméstica: tomaram posse de um canto da casa e transformaram-no em home office. “Nos dias de hoje, é um luxo poder trabalhar em casa. Simplifica tudo”, resume a artista plástica Monica Nudelman. Ela fechou a loja de roupas e acessórios que manteve durante 15 anos para dedicar-se exclusivamente aos pincéis e organizou seu ateliê na garagem. Com isso, ganhou mais tempo para conviver com as filhas, Elisa, 13 anos, e Vitória, 10. O único senão: por estar no ambiente doméstico, é comum pensarem que pode ser interrompida a todo momento. “Fecho a porta para preservar minha privacidade. Como em qualquer trabalho, não posso resolver as questões domésticas durante o ‘expediente’.” A estilista Luciane Rafacho também achou vital demarcar seu território dentro de casa, mas não por causa das interrupções. “Eu vivia espalhando meus materiais por toda parte. Ter um escritório ajudou a organizar meu espaço”, conta ela, que adorou decorar o cantinho do seu jeito, sem ter de dar satisfação a patrão nenhum. Organização também era o ponto principal da encomenda que uma psicóloga paulistana fez às arquitetas Silvana Curi e Flávia Yazbek: caberia a elas valorizar o grande acervo de livros sem deixar, porém, que eles imperassem no ambiente. A solução foi garimpar uma mesa tão atraente quanto as lombadas coloridas; ao redor desse móvel acontecem ainda as reuniões com clientes. E não é que funcionou? Perfeita também foi a saída encontrada pela nutricionista Alessandra Luglio, que, além de um espaço de trabalho, queria uma bancada ampla para as filhas estudarem bem pertinho dela – tudo banhado a muita luz natural. “Desde o começo, busquei leveza e claridade”, afirma ela, que alegrou ainda mais o home office com cadeiras forradas com tecido vibrante e lembranças de viagens. O elemento comum a todos os escritórios apresentados nesta reportagem é o equilíbrio entre belezura e funcionalidade. Inspire-se neles para começar a pensar no seu.
http://claudia.abril.com.br/galerias/eu-trabalho-em-casa-conheca-4-mulheres-que-se-livraram-do-ambiente-corporativo/?p=/comportamento/carreira-e-dinheiro
Elas perdiam horas no trânsito caótico de São Paulo. Pagavam aluguéis comerciais caríssimos. Comiam mal e apressadamente. Só viam os filhos à noite, quando voltavam do trabalho, exaustas. Um dia, resolveram dar um basta e a solução era literalmente... doméstica: tomaram posse de um canto da casa e transformaram-no em home office. “Nos dias de hoje, é um luxo poder trabalhar em casa. Simplifica tudo”, resume a artista plástica Monica Nudelman. Ela fechou a loja de roupas e acessórios que manteve durante 15 anos para dedicar-se exclusivamente aos pincéis e organizou seu ateliê na garagem. Com isso, ganhou mais tempo para conviver com as filhas, Elisa, 13 anos, e Vitória, 10. O único senão: por estar no ambiente doméstico, é comum pensarem que pode ser interrompida a todo momento. “Fecho a porta para preservar minha privacidade. Como em qualquer trabalho, não posso resolver as questões domésticas durante o ‘expediente’.” A estilista Luciane Rafacho também achou vital demarcar seu território dentro de casa, mas não por causa das interrupções. “Eu vivia espalhando meus materiais por toda parte. Ter um escritório ajudou a organizar meu espaço”, conta ela, que adorou decorar o cantinho do seu jeito, sem ter de dar satisfação a patrão nenhum. Organização também era o ponto principal da encomenda que uma psicóloga paulistana fez às arquitetas Silvana Curi e Flávia Yazbek: caberia a elas valorizar o grande acervo de livros sem deixar, porém, que eles imperassem no ambiente. A solução foi garimpar uma mesa tão atraente quanto as lombadas coloridas; ao redor desse móvel acontecem ainda as reuniões com clientes. E não é que funcionou? Perfeita também foi a saída encontrada pela nutricionista Alessandra Luglio, que, além de um espaço de trabalho, queria uma bancada ampla para as filhas estudarem bem pertinho dela – tudo banhado a muita luz natural. “Desde o começo, busquei leveza e claridade”, afirma ela, que alegrou ainda mais o home office com cadeiras forradas com tecido vibrante e lembranças de viagens. O elemento comum a todos os escritórios apresentados nesta reportagem é o equilíbrio entre belezura e funcionalidade. Inspire-se neles para começar a pensar no seu.
http://claudia.abril.com.br/galerias/eu-trabalho-em-casa-conheca-4-mulheres-que-se-livraram-do-ambiente-corporativo/?p=/comportamento/carreira-e-dinheiro
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