Grupo segue empenhado na organização da estrutura de serviços a serem prestados às paranaenses Foto: Edson Rimonatto/SMEM
Justiça, segurança pública, gestoras do governo estadual e da prefeitura e sociedade civil visitam futuras instalações da Casa
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Com informações da Secretaria da Mulher de Curitiba
Representantes da Câmara Técnica Estadual do Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra as Mulheres visitaram, na quinta-feira (30/01), o terreno no bairro do Cabral onde será construída a unidade da Casa da Mulher Brasileira, um dos eixos do programa ‘Mulher, Viver sem Violência’, coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
“A visita da Câmara Técnica Estadual ao terreno da Casa da Mulher Brasileira mostra compromisso e envolvimento dos parceiros que terão responsabilidades diferenciadas e decisivas para a prestação de serviços às mulheres. Ao ser instalada em Curitiba, a Casa da Mulher Brasileira acolherá e apoiará as paranaenses para que possam se libertar e romper o ciclo da violência”, afirma a secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da SPM, Aparecida Gonçalves.
A Casa vai abrigar e integrar os serviços públicos para atendimento às mulheres em situação de violência na capital paranaense, como aqueles prestados pela Delegacia da Mulher, pelo Juizado da Violência Doméstica e Familiar, pela Defensoria Pública, Ministério Público e a atenção psicossocial realizada por psicólogos e assistentes sociais da Prefeitura de Curitiba.
O terreno tem 13 mil metros quadrados, contará com 4 mil metros de área construída, em um investimento federal estimado em R$ 5 milhões. A secretária da Mulher de Curitiba, Roseli Isidoro, conta que já foram vencidas as etapas de avaliação da topografia local, que o Banco do Brasil licitou a empresa responsável pela sondagem do terreno e também contratou arquitetos e engenheiros para execução do projeto técnico da obra.
“Este é mais um passo dado para a construção da Casa da Mulher Brasileira, dentro das tratativas que estamos empreendendo há um ano junto à Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República e para articular os organismos competentes do governo do estado, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública, que assumiram compromisso com as metas e resultados da política nacional de enfrentamento da violência contra a mulher”, disse Roseli.
Localização central – Após a visita, a juíza Luciane Bortoleto, do Juizado da Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Paraná, se disse bastante otimista com a construção da Casa da Mulher Brasileira e elogiou a escolha da área. “O espaço é amplo, de fácil acesso para as mulheres que buscarão os serviços prestados na casa, considerando a facilidade de transporte público para chegar até o local. É agradável e próprio para o acolhimento digno das mulheres que vêm até aqui já fragilizadas pela situação de violência”, disse a juíza.
A delegada titular da Delegacia da Mulher de Curitiba, Márcia Rejane, também destacou a facilidade de acesso como principal benefício da localização do terreno para construção da Casa. “Tem terminal de ônibus na vizinhança e é de fácil mobilidade tanto para quem vem de automóvel quanto para quem se desloca por meio do transporte coletivo”, comemorou a delegada. O projeto prevê que a estrutura da Delegacia da Mulher de Curitiba passe a funcionar dentro da Casa da Mulher Brasileira.
Articulação eficiente – A defensora pública Yasmin Pestana parabenizou a Secretaria da Mulher por imprimir agilidade aos processos de articulação das três esferas de governo e avaliou como sendo esse trabalho fundamental para que a integração dos serviços garanta a qualidade no atendimento às mulheres de Curitiba.
A presidente da Comissão de Violência de Gênero da OAB-PR, Sandra Lia Bazzo Barwinski, falou das expectativas que se tem com relação ao projeto. “Agora é mover todos os esforços para que a construção aconteça o quanto antes e que a Casa da Mulher Brasileira de Curitiba inicie o mais rapidamente possível seus trabalhos de atendimento integrado às mulheres em situação de violência”, disse.
Participaram da visita a defensora pública Liliane Mageste, a arquiteta Jaqueline Lima, responsável pelo monitoramento e execução do projeto da Casa, a assessora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJ-PR, Bruna Rosa, a diretora de políticas sociais da Federação dos Trabalhadores Rurais do Paraná (Fetaep), Marucha Vettorezzi, acompanhada da assessora da secretaria de mulheres da Federação, Delcinéia Serconiuk.
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