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domingo, 8 de junho de 2014

Empoderamento econômico

As mulheres estão muito atrás dos homens no acesso à terra, crédito e emprego decente, apesar de um crescente numero de pesquisas que mostra que aumentar as opções econômicas das mulheres impulsiona as economias nacionais. As políticas macroeconômicas e o estabelecimento de políticas públicas podem resultar em impulso à igualdade de género. As múltiplas barreiras que impedem as mulheres de aproveitar as oportunidades econômicas devem ser eliminadas.

Investir na capacitação econômica das mulheres define um caminho direto para a igualdade de gênero, a erradicação da pobreza e o crescimento econômico inclusivo. As mulheres aportam enormes contribuições para a economia, seja em negócios, em fazendas, como empresárias ou empregadas, ou desempenhando as tarefas domésticas como trabalho não remunerado.

Mas eles também permanecem desproporcionalmente afetadas pela pobreza, discriminação e exploração. A discriminação de gênero significa que as mulheres muitas vezes acabam em empregos precários, com baixos salários, e constituem uma pequena parcela das pessoas em posições de chefia. A discriminação restringe o acesso das mulheres a bens econômicos, tais como terra e empréstimos, e limita a participação delas na definição das políticas econômicas e sociais. E, como elas ainda desempenham a maior parte do trabalho doméstico e das tarefas de cuidado, seja de crianças, de idosos, de doentes, de animais e do lar, muitas vezes têm pouco tempo para buscar oportunidades econômicas.

 Nosso trabalho

Apesar da recente aprovação de uma emenda constitucional, a igualdade de direitos para os trabalhadores domésticos ainda não foi refletido na regulação. Para responder a este desafio, é fundamental apoiar o fortalecimento da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD) e seus sindicatos e associações. Além disso, a ONU Mulheres vai capacitar mulheres organizadas em cooperativas e mulheres empreendedoras, com foco na gestão de resíduos sólidos e na produção de artesanato com materiais recicláveis​​, reconhecendo o papel fundamental das mulheres para o desenvolvimento sustentável. Em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a ONU Mulheres vai promover os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs) em conjunto com o “Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça”, para promover uma cultura organizacional mais equitativa no ambiente de trabalho, conectando-o a outras oportunidades criadas por grupos específicos, tais como Aliança, Mulher 360 e a Rede de Mulheres Líderes para o Desenvolvimento Sustentável.

Em parceria com a SPM , o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a OIT, a ONU Mulheres vai produzir dados e evidências sobre o uso do tempo para informar às políticas públicas relacionadas ao cuidado (infraestrutura e proteção social), que têm o potencial de aumentar a autonomia das mulheres e promover uma melhor distribuição de responsabilidades entre mulheres e homens. Através de uma iniciativa inovadora com mulheres beneficiárias do programa Bolsa Família nos estados de Pernambuco e Rio de Janeiro, a ONU Mulheres apoiará a paridade e poder de decisão sobre o uso de recursos econômicos no ambiente doméstico. O fato de que este programa tem sido um exemplo mundial de sucesso nos esforços de erradicação da pobreza, em conjunto com outras iniciativas trabalhistas e previdenciárias, coloca o Brasil no centro das discussões sobre a proteção social, tornando-se necessário garantir que uma perspectiva interseccional de gênero e raça sejam incorporados a este debate, abrindo oportunidades para a cooperação Sul-Sul.

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