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sábado, 25 de junho de 2016

Brasileira recebe Prêmio de População das Nações Unidas

Segundo Unfpa, Carmen Barroso tem "longo compromisso" com causas relacionadas à população e foi "pioneira em estudos de gênero" no Brasil; em entrevista à Rádio ONU ela falou sobre "honra" pela premiação e desafios para de alcançar metas relacionadas à saúde de mulheres, crianças e adolescentes.

23/06/2016
Vencedora do Prêmio de População, Carmen Barroso. Foto: Arquivo pessoal





























Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
A cientista social brasileira Carmen Barroso recebe nesta quinta-feira, na sede da ONU, em Nova York, o Prêmio de População das Nações Unidas.
Segundo o Fundo da ONU para o tema, Unfpa, Barroso tem um "longo compromisso" com causas relacionadas à população e foi "pioneira em estudos de gênero" no Brasil.
Honra
Em Nova York, na véspera de receber o prêmio, ela falou à Rádio ONU.
"É uma honra enorme. Primeiro, as pessoas que receberam nos anos anteriores são todas de muito destaque, que eu sempre admirei, foram verdadeiros heróis e ídolos para mim. E segundo por ser um prêmio da ONU, que é uma entidade importantíssima, que cada dia a importância da ONU é maior para criar um mundo mais justo, mais pacífico e melhor."
O prêmio foi criado pela Assembleia Geral da ONU em 1981 e reconhece "realizações excepcionais" nas áreas de população e saúde.
Indivíduos e instituições estão entre vencedores anteriores, incluindo Bill e Melinda Gates e o cirurgião e padre italiano Aldo Marchesini que há mais de 40 anos vive em Moçambique.
Mulheres e Meninas
Atualmente, Carmen Barroso integra o painel independente sobre a Estratégia Global sobre Saúde de Mulheres, Crianças e Adolescentes. O grupo foi formado pelo secretário-geral da ONU em fevereiro deste ano.
Segundo a especialista, os desafios para se alcançar as metas relacionadas à saúde reprodutiva e saúde na mulher que fazem parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são "enormes".
"Uma das metas é reduzir a mortalidade materna de tal forma que nenhum país tenha uma mortalidade mais alta do que 70 por 100 mil nascidos vivos. Uma meta ambiciosa porque tem havido uma redução na última década, mas a redução não foi tão rápida que pudesse chegar a essa meta."
Ela destacou que a redução ocorrida anteriormente foi "muito desigual".
"Um dos aspectos que a gente vai chamar a atenção no nosso primeiro relatório do nosso painel é a questão a desigualdade. Alguns países têm tido um progresso muito mais rápido do que outros e também o progresso às vezes é mais rápido para as camadas mais ricas da população do que nas camadas mais pobres. Também às vezes o progresso é mais rápido para mulheres adultas do que para as adolescentes. Esse é o caso, por exemplo, da questão do acesso aos anticoncepcionais."
Segundo Barroso, o caso do Brasil é "típico", onde o índice de "gravidez indesejada entre adolescentes é ainda altíssimo".

Rádio ONU

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