As vítimas são violentadas inúmeras vezes e distribuídas entre os malfeitores para servirem como escravas sexuais.
Por Redação
27/06/2016
O Daesh, ou autointitulado Estado Islâmico, oficializou o estupro como um dever religioso, com requintes ritualistas. A violência sexual é intercalada por orações dos criminosos, sob pretexto de estarem consumando a obra de Alá. As vítimas são violentadas inúmeras vezes e distribuídas entre os malfeitores para servirem como escravas sexuais.
Tal aberração, porém, não é privilégio dessa gangue jihadista. A situação se repete em países do Golfo Pérsico e inúmeras nações africanas. No Qatar, uma turista holandesa que denunciou seu estupro às autoridades policiais foi presa sob a acusação de adultério.
Na África, comunidades inteiras tratam as vítimas como culpadas e párias, expulsando-as de seus vilarejos. Uma dupla violência, a sexual e a cultural. Como disse um dos ex-comandantes das Forças de Paz da ONU no Congo: “Em tais situações, é mais perigoso ser mulher do que soldado ou combatente”.
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