DataSenado aponta importância das cotas para as candidaturas femininas
10/06/2016
Primeira pesquisa feita com candidatas e candidatos revela que 44% das candidaturas femininas são atribuídas à ação dos partidos. Em contrapartida 80% das candidaturas masculinas ocorrem por iniciativa própria. Os dados são de pesquisa de opinião pública realizada pelo DataSenado, em parceria com a Procuradoria da Mulher e com a Ouvidoria do Senado, para investigar a experiência de candidatas e candidatos nas eleições de 2012 e 2014. em comemoração à passagem. A pesquisa foi aplicada em comemoração à passagem de dois anos do lançamento da campanha “Mais mulheres na política” pelo Congresso Nacional e pelo TSE e é a primeira no gênero feita no Brasil.
10/06/2016
Primeira pesquisa feita com candidatas e candidatos revela que 44% das candidaturas femininas são atribuídas à ação dos partidos. Em contrapartida 80% das candidaturas masculinas ocorrem por iniciativa própria. Os dados são de pesquisa de opinião pública realizada pelo DataSenado, em parceria com a Procuradoria da Mulher e com a Ouvidoria do Senado, para investigar a experiência de candidatas e candidatos nas eleições de 2012 e 2014. em comemoração à passagem. A pesquisa foi aplicada em comemoração à passagem de dois anos do lançamento da campanha “Mais mulheres na política” pelo Congresso Nacional e pelo TSE e é a primeira no gênero feita no Brasil.
O objetivo principal da sondagem foi tentar identificar fatores que têm resultado na já conhecida baixa representatividade das mulheres nos cargos eletivos no país, e que poderão influenciar os resultados do próximo pleito municipal, em outubro.
Como se sabe, considerando juntas as eleições de 2012 e de 2014, apenas 21% dos candidatos eram do sexo feminino. Esse percentual não reflete a proporção de mulheres na população brasileira, que é de 50,64%.
Assim, o DataSenado selecionou uma amostra de abrangência nacional de 1.287 pessoas que concorreram nas eleições municipais de 2012 ou nas eleições gerais de 2014, e coletou informações desses candidatos e candidatas em entrevistas telefônicas realizadas entre 23 de fevereiro e 4 de março de 2016.
Os resultados ora apresentados complementam levantamento feito pelo Instituto em 2014, com toda a população. Naquela ocasião, investigou-se o interesse e as expectativas da mulher brasileira acerca da atividade política. Com a presente pesquisa, podem ser comparadas tais expectativas com descobertas na prática daquelas que de fato concorreram em eleições.
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