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domingo, 12 de novembro de 2017

Ex-atletas indicam Aline Pellegrino para diretora de futebol feminino da CBF

Ex-zagueira da seleção brasileira, Aline Pellegrino é atualmente coordenadora na FPF
Ex-zagueira da seleção brasileira, Aline Pellegrino é atualmente coordenadora na FPF
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br
Em reunião do Comitê para desenvolvimento do Futebol Feminino na CBF, criado após manifestações de ex-jogadoras da seleção, na última quinta-feira, o grupo indicou à entidade quatro nomes para compor o Departamento de Futebol Feminino, órgão que as atletas reivindicam que seja criado. O nome de Aline Pellegrino foi sugerido para diretora do departamento.
Além dela, três nomes foram indicados para compor o órgão: Dilma Mendes, profissional que tem grande respeito na modalidade e hoje é técnica e coordenadora de futebol feminino na Prefeitura de Camaçari, na Bahia; Renata Capobianco, ex-jogadora, formada em Marketing, com cursos de gestão no esporte; e Eduarda Luizelli, ex-jogadora da seleção e atual coordenadora de futebol feminino do Internacional. 
Aline é atualmente a gestora mais respeitada na modalidade. Medalhista de prata com a seleção, é formada em Educação Física e tem experiência como técnica e supervisora, inclusive em times masculinos. Está na função de coordenadora da Federação Paulista de Futebol há pouco mais de um ano, onde tem tido o trabalho bem avaliado por atletas e dirigentes de clubes paulistas. 
Marco Aurélio Cunha não participa 
Ainda não se sabe se ela irá aceitar a função, nem se a CBF irá referendar as propostas feitas. A criação do departamento também não está definida. 
Participaram da reunião: as ex-atletas Silvana, Tafarel, Rosana, Sissi, Juliana Cabral, Dilma Mendes (citada acima), Silvana Goellner (professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e especialista na temática mulher no esporte. Todas fazem parte do Comitê. 
Pela CBF, estiveram Valesca Araújo (responsável pela CBF pelo Comitê), Diogo Neto (CBF Social) e Fernanda Coimbra (assessora da seleção). 
Esta é a segunda reunião do grupo e em ambas o coordenador de futebol feminino da CBF, Marco Aurélio Cunha, não participou. Na primeira reunião, em outubro, o dirigente estava com a seleção em viagem ao exterior. Mas desta vez, embora esteja no Brasil, não esteve presente.  
O Blog aguarda retorno da CBF a respeito da criação do Departamento, se a entidade irá aprovar os nomes indicados e o motivo da ausência de Marco Aurélio Cunha. 
A CBF enviou a seguinte nota: 
"Até o momento foram realizadas apenas duas reuniões. Na primeira, com a presença do presidente Marco Polo Del Nero e da diretoria da CBF, em que o grupo de ex-jogadoras apresentou muitos pontos para debate. Após esta primeira reunião, o presidente criou o Comitê e designou a Valesca Araújo para representar a entidade. Depois cada reunião, a Valesca reporta os pontos sugeridos pelo Comitê ao presidente e sua diretoria.
Não há definições ainda, pois os pontos estão sendo levantados para debate dentro do Comitê. Houve, por exemplo, a sugestão de que a cada reunião sejam incorporadas representantes regionais às discussões para que as sugestões possam ser aperfeiçoadas. É um processo em construção. "
A assessoria informou, também, a participação do diretor de registros, Reynaldo Buzzoni, que falou sobre a novidade do futebol feminino no TMS.
Departamento não saiu do papel 
A criação do Departamento de Futebol Feminino foi uma das 11 resoluções indicadas pelo Comitê de Reformas da CBF, aprovado em junho do ano passado. Mas pelo que se tem notícia, desde então, a entidade não avançou na implantação do órgão.

A criação, agora, acontece depois de movimentos de protestos feitos por dezenas de jogadoras da seleção brasileira, entre elas, as veteranas 
Marcia Tafarel, Sissi, Juliana Cabral, Formiga, Cristiane, Fran, Rosana e Andréia Rosa, que pressionaram para que a CBF as recebesse após a demissão da treinadora Emily Lima, em setembro. 



Dentro do turbilhão: o drama da seleção brasileira feminina que briga pela classificação para copa de 2019
Criação da terceira divisão
O Comitê levou a proposta de que seja criada uma terceira divisão no Brasileiro, já em 2018. O objetivo é ampliar a participação e equilibrar as competições para atender aos muitos times que foram formados pelo país, a partir de determinações da Conmebol e também do Profut, que exige que os clubes que aderiram ao refinanciamento do Governo Federal, invistam na modalidade.   
A ideia é que as divisões sejam competidas dessa forma: 
A1 - turno e returno 
A2 - turno único, mas com fase de mata-mata entre as quatro mais bem classificadas 
A3 - a definir 

Quanto se gasta? 
Entre os pontos discutidos nesta quinta-feira, está um pedido do Comitê para que a CBF informe quanto se gasta com a modalidade. Qual a receita, qual o investimento na seleção, na base e quais são os custos com os campeonatos. Além disso, também querem fazer um completo diagnóstico sobre as praticantes de futebol no país. Quantos são os times e o número de atletas. 
Quando Emily era treinadora, sua comissão fez uma prévia deste diagnóstico. Na época, encontrou 5 mil atletas adultas, entre campeonatos estaduais, ligas, associações e clubes sociais. 

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