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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Barbie engorda para ficar mais parecida com mulheres de verdade

Duas versões da boneca da Mattel questionam a saúde da magrela mais famosa do mundo dos brinquedos

SÃO PAULO - Muitas versões da boneca Barbie já foram criadas desde que ela foi inventada em 1959, baseada em uma boneca erótica alemã. Já foram lançadas Barbies de diferentes profissões, origens étnicas e fantasias que a ajudaram a virar a boneca mais vendida no mundo.
Um designer norte-americano criou um protótipo em 3D de uma Barbie muito menos magra e mais curvilínea, baseada nas dimensões das mulheres de verdade.
Agora começam a surgir variações para aqueles que sempre criticaram a sua principal característica: a de ser doentiamente magra, beirando a anorexia.
Nickolay Lamm criou o protótipo da boneca com altura menor, pernas menos compridas e corpo um pouco mais 'alcançável', já que uma das principais críticas à boneca é que ela prega um tipo físico impossível, mesmo com os mais drásticos regimes.
O artista usou as medidas padrão de uma mulher com 19 anos norte-americana. "Se criticamos a magreza das modelos, devíamos pelo menos estar abertos à possibilidade de que a Barbie pode também influenciar negativamente as crianças", explicou o artista ao jornal "The Huffington Post".
"A Barbie proporcional à realidade também é atrativa", acrescentou Nickolay Lamm.
Anorexia. Galia Slayen, estudante universitária americana que sofreu de distúrbio alimentar, também tentou fazer uma Barbie real em tamanho natural, mas ficou chocada com o resultado.
O resultado da sua experiência foi uma mulher extravagante, com as pernas finas como lápis e seios que ameaçavam derrubá-la. O índice de massa corporal (IMC) era de uma pessoas com anorexia grave.
"Se a Barbie fosse uma mulher de verdade, ela provavelmente não iria menstruar e teria que andar de quatro, devido às suas proporções", disse a estudante. Outra consequência da magreza e altura exageradas seria a osteoporose e a baixa frequência cardíaca.
A estudante disse à rede CBS News que o objetivo da sua versão da Barbie é apenas o de chamar a atenção das pessoas. Os transtornos alimentares, segundo ela, são pouco comentados, apesar da sua gravidade.
Barbie em tamanho real criada pela estudante Galia Slayen para alertar sobre distúrbios alimentares
Versão mais gordinha da boneca Barbie criada em 3D pelo estudante Nickolay Lamm
Divulgação

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