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sábado, 13 de julho de 2013

Conflitos armados impedem acesso de 28,5 milhões de crianças à educação, calcula UNESCO

Vilarejo de Mélé, República Centro-Africana. Foto: UNICEF/Pierre Holtz
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) pede medidas duras para impedir que crianças, professores e salas de aula sejam vistos como alvos legítimos em áreas de conflito. O artigo “Crianças ainda lutam para ir à escola”, lançado nesta sexta-feira (12), calcula que 28,5 milhões de crianças em áreas de conflito estão fora da escola.
Em todo o mundo, o número de crianças sem acesso à educação caiu de 60 milhões em 2008 para 57 milhões em 2011. Entretanto, o número de meninos e meninas fora da escola em áreas de conflito passou de 25,2 milhões para 28,5 milhões no mesmo período.
Segundo a UNESCO, é necessário agir contra as violações dos direitos humanos e revisar prioridades globais de ajuda e consolidação dos direitos das pessoas deslocadas.
O estudo observa que 44% das 28,5 milhões de crianças afetadas vive na África Subsaariana; 19% no Sul e Oeste da Ásia e 14% nos Países Árabes. A grande maioria – 95% – vive em países de renda baixa e média baixa. As meninas, que compõem 55% do total, são as mais prejudicadas, já que muitas vezes são vítimas de estupro e outras formas de violência sexual que acompanham os conflitos armados.
“Educação raramente aparece em avaliações do dano infligido pelo conflito”, disse a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova. “A atenção internacional e da mídia focam invariavelmente as imagens mais imediatas do sofrimento humano e não os custos ocultos e legados duradouros de violência. No entanto, em nenhum lugar estes custos são mais evidentes do que na educação”, completou.
O documento é uma parceria com a organização não governamental Salve as Crianças, para marcar o aniversário de 16 anos de Malala Yousafzai, estudante paquistanesa e ativista dos direitos para educação. A menina foi baleada pelo grupo Talibã em outubro de 2012.
A data, 12 de julho, está sendo comemorada como o “Dia Malala” e, em sua primeira aparição pública desde o incidente, Yousafzai discursou na Assembleia Geral da ONU em Nova York nesta sexta-feira como oradora principal da Assembleia de Jovens.

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