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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Situação humanitária de crianças na República Centro-Africana é crítica, alerta UNICEF

Na vila de Mélé, na República Centro-Africana, apenas metade das crianças vão à escola por causa do conflito. Foto: UNICEF/Pierre Holtz
Na vila de Mélé, na República Centro-Africana,
apenas metade das crianças vão à escola 
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causa do conflito. Foto: UNICEF/Pierre Holtz

Avaliações realizadas na República Centro-Africana (RCA) mostram que a situação das crianças no país está piorando dramaticamente, disse nesta terça-feira (2) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Mais de a metade dos participantes de uma pesquisa do UNICEF disseram que não há medicamentos disponíveis nas unidades de saúde e hospitais, enquanto quase um terço disse que os serviços de saúde foram fechados ou são inexistentes. Aproximadamente 24% dos que participaram disseram que não existem profissionais de saúde.
“Mesmo antes do golpe militar no país, a RCA já era um dos lugares mais difíceis para uma criança sobreviver, consistentemente classificada entre os piores 10 países nos indicadores de desenvolvimento”, disse a porta-voz da UNICEF, Marixie Mercado, a jornalistas em Genebra.
Embora os números completos estivessem indisponíveis, as avaliações também revelaram grandes falhas na proteção das crianças, com um aumento nos casos de violência baseada no gênero, crianças desacompanhadas e recrutamento de crianças por parte das forças armadas. A pesquisa foi feita em 13 das 16 províncias da RCA e mais avaliações estão previstas para o leste do país.
A situação humanitária na RCA – que já era precária – piorou devido à violência no país nos últimos seis meses. Os conflitos eclodiram em dezembro de 2012, quando a coalizão rebelde Séleka lançou uma série de ataques.
Foi alcançado um acordo de paz em janeiro, mas os rebeldes tomaram novamente a capital, Bangui, em março, forçando o presidente François Bozizé a fugir do país.
A agência da ONU fez um apelo de emergência no valor de 11,5 milhões de dólares, emitido antes do golpe militar no país. O apelo foi aumentado para 32,4 milhões de dólares. Desse total, foram recebidos apenas 9 milhões.

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