DA AFP
30/12/2015
30/12/2015
O Twitter dará novos passos para impedir o comportamento abusivo e a conduta de ódio na rede social.
A medida foi anunciada nesta terça-feira (29) enquanto as redes sociais enfrentam pressões dos Estados Unidos e de outros governos depois dos ataques em Paris e na Califórnia, para que se tente eliminar as incitações ao ódio e atos de violência.
"Acreditamos que a proteção contra abusos e assédios é uma parte vital para que as pessoas possam se expressar livremente no Twitter", disse a diretora de segurança e confiança online do Twitter, Megan Cristina.
"Hoje, como parte dos nossos contínuos esforços para combater o abuso, estamos atualizando as regras do Twitter para deixar claro o que consideramos comportamento abusivo e conduta de ódio. Não vamos tolerar comportamentos que visem assediar, intimidar ou usar o medo para silenciar a voz de outro usuário", afirmou.
As novas regras estabelecem que os usuários do Twitter "não podem fazer ameaças de violência ou promover a violência, incluindo ameaças ou promoção do terrorismo" e que "não podem incitar ou se envolver em abuso ou assédio contra outros."
A atualização também contempla que os usuários "não podem promover a violência nem atacar diretamente ou ameaçar outras pessoas baseadas em raça, etnia, nacionalidade, orientação sexual, gênero, identidade de gênero, afiliação religiosa, idade, doença ou deficiência."
A empresa disse que proibirá as contas que infrinjam essas regras e suspenderá as contas criadas para evitar as suspensões temporárias ou permanentes.
PRESSÃO EXTERNA
As autoridades europeias e norte-americanas tem pressionado as redes sociais para tomar medidas mais claras em relação às incitações de ódio depois dos ataques em Paris e na Califórnia.
No início deste mês, a Casa Branca convidou empresas de internet e outros atores para um diálogo sobre o tema, dizendo que é preciso fazer mais "quando o uso das redes sociais cruza a linha entre comunicação e conspiração terroristas."
A Comissão Europeia também chamou para uma conversa as principais redes sociais, enquanto a França aprovou medidas de emergência para derrubar sites ou contas em redes sociais que incitem ações terroristas.
As redes sociais disseram estar fazendo o possível para evitar a difusão de mensagens de ódio ou violência, mas advertiram que qualquer legislação que exija filtrar ou denunciar atividades inapropriadas pode ser contraproducente.
Folha de S. Paulo
As redes sociais disseram estar fazendo o possível para evitar a difusão de mensagens de ódio ou violência, mas advertiram que qualquer legislação que exija filtrar ou denunciar atividades inapropriadas pode ser contraproducente.
Folha de S. Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário