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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Parlamento polonês rejeita lei que proibiria o aborto

06/10/2016

Deputados da oposição e da base do governo votaram contra a lei. 
Projeto de lei previa prisão para mulheres que interrompessem a gravidez.

Do G1, em São Paulo
Iniciativa popular admitida no Congresso da Polônia que prevê a proibição total ao aborto provocou protesto de milhares de pessoas nesta segunda-feira (3) (Foto: Agencja Gazeta/Slawomir Kaminski/via REUTERS )Iniciativa popular admitida no Congresso da Polônia que prevê a proibição total ao aborto provocou protesto de milhares de pessoas nesta segunda-feira (3) (Foto: Agencja Gazeta/Slawomir Kaminski/via REUTERS )
O Parlamento da Polônia rejeitou nesta quinta-feira (6) por ampla maioria uma proposta de lei que pretendia proibir totalmente o aborto no país, segundo a France Presse.
O projeto de lei, que previa penas de prisão para as mulheres que interrompessem a gravidez voluntariamente, provocou protestos maciços das mulheres. Na quarta-feira (5), o governo voltou atrás.
O vice-primeiro-ministro da Polônia, Jaroslaw Gowin, declarou que as manifestações contrárias fizeram o seu partido refletir.
O texto foi rejeitado pelo Parlamento por 352 votos, incluindo deputados da maioria conservadora que governa o país e da oposição. Outros 58 deputados votaram a favor do projeto de lei e 18 optaram pela abstenção.
A legislação vigente, que data de 1993 e é considerada uma das mais restritivas da Europa, só permite a interrupção da gravidez em caso de estupro ou incesto, quando representa um risco para a saúde da mãe e quando o feto apresenta más-formações graves, segundo a agência EFE.
A mobilização das mulheres polonesas "nos fez pensar e foi uma lição de humildade, (...) avaliamos a importância destes protestos e a boa intenção de grande parte dos que protestaram", explicou o vice-primeiro-ministro Gowin.

G1

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