16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
Em 1991, 23 mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres(Center for Women’s Global Leadership - CWGL), lançaram a Campanha dos 16 dias de ativismo com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra asmulheres no mundo. As participantes escolheram um período de significativas datas históricas, marcos de luta das mulheres, iniciando a abertura da Campanha no dia 25 de novembro - declarado pelo I Encontro Feminista da América Latina e Caribe (em 1981) como o dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres - e finalizando no dia 10 de dezembro - dia Internacional dos Direitos Humanos. Desse modo, a campanha vincula a denúncia e a luta pela não violência contra as mulheres à defesa dos direitos humanos. Hoje, cerca de 130 países desenvolvem esta Campanha, conclamando a sociedade e seus governos a tomarem atitude frente à violação dos direitos humanos das mulheres.
Em 1991, 23 mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres(Center for Women’s Global Leadership - CWGL), lançaram a Campanha dos 16 dias de ativismo com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra asmulheres no mundo. As participantes escolheram um período de significativas datas históricas, marcos de luta das mulheres, iniciando a abertura da Campanha no dia 25 de novembro - declarado pelo I Encontro Feminista da América Latina e Caribe (em 1981) como o dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres - e finalizando no dia 10 de dezembro - dia Internacional dos Direitos Humanos. Desse modo, a campanha vincula a denúncia e a luta pela não violência contra as mulheres à defesa dos direitos humanos. Hoje, cerca de 130 países desenvolvem esta Campanha, conclamando a sociedade e seus governos a tomarem atitude frente à violação dos direitos humanos das mulheres.
21 DIAS DE ATIVISMO NO BRASIL
Os 16 dias de ativismo foram assumidos pelo movimento feminista brasileiro, sintonizado com a Campanha Internacional. Conquistou espaço na agenda brasileira e desde 2003 vem sendo desenvolvido com importantes ações de divulgação, mobilização, palestras, debates, eventos, encontros e organização da campanha. O Brasil antecipou o início desta Campanha para o dia 20 de novembro, inserindo o Dia Nacional da Consciência Negra, pelo reconhecimento histórico da opressão e discriminação contra a população negra e, especialmente, as mulheres negras brasileiras que têm suas vidas marcadas pela opressão de gênero, raça e classe social.
20 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA
O Dia Nacional da Consciência Negra também tem a finalidade de chamar a atenção para a situação das mulheres negras, que além da violência de gênero, sofrem a violência racial. Instituído em 1978, o dia lembra a inserção da pessoa negra na sociedade brasileira e sua luta contra a escravidão. A data refere-se ao dia 20 de Novembro de 1695, dia do assassinato de Zumbi dos Palmares, ícone da resistência negra ao escravismo e da luta pela liberdade.
25 DE NOVEMBRO
DIA INTERNACIONAL PARA ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
O Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra Mulher é uma homenagem às irmãs Mirabal, opositoras da ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, na República Dominicana. Minerva, Pátria e Maria Tereza, conhecidas como “Las Mariposas”, foram brutalmente assassinadas no dia 25 de Novembro de 1960. Vinte e um anos depois, o 1º Encontro Feminista Latino Americano Caribenho, em Bogotá, Colômbia, definiu a data como o Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência Contra a Mulher. O dia 25 de novembro foi proclamado pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), órgão das Nações Unidas, como Dia Internacional de Erradicação da Violência contra a Mulher.
1º DE DEZEMBRO - DIA MUNDIAL DE ENFRENTAMENTO À AIDS
O objetivo do Dia Mundial de Enfrentamento à Aids é estimular a prevenção e diminuir a disseminação do vírus HIV. Estatísticas indicam crescimento significativo e preocupante de casos de mulheres contaminadas, inclusive, no Brasil, fato que levou o governo brasileiro a lançar o Plano de Enfrentamento da Feminização da Aids e outras DST.
CAMPANHA DO LAÇO BRANCO: HOMENS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
SOBRE A CAMPANHA DO LAÇO BRANCO?
A Campanha Brasileira do Laço Branco tem o objetivo de sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. Suas atividades são desenvolvidas em consonância com as ações dos movimentos organizados de mulheres e de outras representações sociais que buscam promover a eqüidade de gênero, através de ações em saúde, educação, trabalho, ação social, justiça, segurança pública e direitos humanos. As ações são desenvolvidas pelas instituições que integram a Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG) e buscam reforçar a mobilização em torno do Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres (06/12), instituído no calendário nacional com a aprovação da Lei 11.489, em vigor desde 2007. Em Diadema, a Lei Municipal nº 2.748, de 30 de maio de 2008, instituiu o dia 06/12 como o Dia de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, no âmbito municipal.
COMO A CAMPANHA DO LAÇO BRANCO COMEÇOU?
No dia 6 de dezembro de 1989, um rapaz de 25 anos (Marc Lepine) invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Montreal, Canadá. Ele ordenou que os homens (aproximadamente 48) se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres. Gritando: “vocês são todas feministas!?”, esse homem começou a atirar enfurecidamente e assassinou 14 mulheres, à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. O rapaz deixou uma carta na qual afirmava que havia feito aquilo porque não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino. O crime mobilizou a opinião pública de todo o país, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social. Assim, um grupo de homens do Canadá decidiu se organizar para dizer que existem homens que cometem a violência contra a mulher, mas existem também aqueles que repudiam essa atitude. Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência. Lançaram assim, a primeira Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign): homens pelo fim da violência contra a mulher. Durante o primeiro ano da Campanha, foram distribuídos cerca de 100.000 laços entre os homens canadenses, principalmente entre os dias 25 de novembro e 6 de dezembro, semana que concentra um conjunto de ações e manifestações públicas em favor dos direitos das mulheres e pelo fim da violência. Dessa forma, a Campanha do Laço Branco passou a compor os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra Mulher.
DIA 6 DE DEZEMBRO - DIA DA MOBILIZAÇÃO DOS HOMENS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
A Lei Federal Nº 11.489/2007 instituiu esta data como o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Em Diadema, a Lei Municipal nº 2.748, de 30 de maio de 2008, instituiu o dia 06/12 como o Dia de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres e Dia da Campanha do Laço Branco, no âmbito municipal. O dia 6 de dezembro foi escolhido para que a morte daquelas mulheres (e o machismo que a gerou) não fosse esquecida. Vários municípios criaram leis para incluir em sua agenda a Campanha do Laço Branco e a mobilização de homens pelo fim da violência contra mulher.
10 DE DEZEMBRO - DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
No dia 10 de Dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU), como resposta à violência da Segunda Guerra Mundial. Depois, os artigos da Declaração fundamentaram inúmeros tratados e dispositivos voltados à proteção dos direitos fundamentais. A data lembra que a violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos.
O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA ENVOLVER HOMENS NO COMPROMISSO DE NÃO PRATICAR NEM SE OMITIR DIANTE DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER?
Assumir o compromisso de não praticar a violência contra mulheres nem contra meninas, lembrando que a violência não se manifesta somente na modalidade física e sexual (agressões, assédio sexual etc.), mas também de forma oral (gritos, xingamentos, ofensas etc.) e patrimonial (quando o patrimônio é usado de forma a violar a dignidade humana e os direitos humanos da mulher).
Organizar palestras e rodas de conversa para refletir sobre o que é ser homem na sociedade, a construção da identidade de gênero masculina (violenta, competitiva, adversarial, individualista, sexista, machista etc.), a fim de favorecer a possibilidade de outras leituras, que viabilizem o rompimento com um modelo opressor, desigual e injusto, favorecendo a aquisição de novos conhecimentos, habilidades e atitudes pautados pela não-violência, tolerância, respeito, autonomia, diálogo, negociação, cooperação, convivência, diversidade, equidade, justiça, solidariedade, fraternidade e humanidade.
Falar sobre o ocorrido no Canadá, que motivou a criação da Campanha do Laço Branco, a fim de lembrarmos e não repetirmos erros como esses, envolvendo os homens num compromisso de não praticar a violência de nenhuma natureza contra mulher (Conforme a Lei 11.340/2006, Lei Maria da Penha, os tipos de violência são: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial), bem como não se omitir diante de nenhum ato de violência contra mulher.
Reproduzir, entregar e conversar sobre esse material individualmente ou em grupo, bem como entregar um laço branco, que simboliza o compromisso de cada homem com a não-violência contra mulher.
Compartilhar esse material e informações sobre a Campanha do Laço Branco por e-mail e nas redes sociais, a fim de divulgar a Campanha e a possibilidade de que outros homens possam se engajar no enfrentamento à violência contra mulher e na promoção da equidade de gênero.
A Campanha Brasileira do Laço Branco tem o objetivo de sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. Suas atividades são desenvolvidas em consonância com as ações dos movimentos organizados de mulheres e de outras representações sociais que buscam promover a eqüidade de gênero, através de ações em saúde, educação, trabalho, ação social, justiça, segurança pública e direitos humanos. As ações são desenvolvidas pelas instituições que integram a Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG) e buscam reforçar a mobilização em torno do Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres (06/12), instituído no calendário nacional com a aprovação da Lei 11.489, em vigor desde 2007. Em Diadema, a Lei Municipal nº 2.748, de 30 de maio de 2008, instituiu o dia 06/12 como o Dia de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, no âmbito municipal.
COMO A CAMPANHA DO LAÇO BRANCO COMEÇOU?
No dia 6 de dezembro de 1989, um rapaz de 25 anos (Marc Lepine) invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Montreal, Canadá. Ele ordenou que os homens (aproximadamente 48) se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres. Gritando: “vocês são todas feministas!?”, esse homem começou a atirar enfurecidamente e assassinou 14 mulheres, à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. O rapaz deixou uma carta na qual afirmava que havia feito aquilo porque não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino. O crime mobilizou a opinião pública de todo o país, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social. Assim, um grupo de homens do Canadá decidiu se organizar para dizer que existem homens que cometem a violência contra a mulher, mas existem também aqueles que repudiam essa atitude. Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência. Lançaram assim, a primeira Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign): homens pelo fim da violência contra a mulher. Durante o primeiro ano da Campanha, foram distribuídos cerca de 100.000 laços entre os homens canadenses, principalmente entre os dias 25 de novembro e 6 de dezembro, semana que concentra um conjunto de ações e manifestações públicas em favor dos direitos das mulheres e pelo fim da violência. Dessa forma, a Campanha do Laço Branco passou a compor os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra Mulher.
DIA 6 DE DEZEMBRO - DIA DA MOBILIZAÇÃO DOS HOMENS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
A Lei Federal Nº 11.489/2007 instituiu esta data como o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Em Diadema, a Lei Municipal nº 2.748, de 30 de maio de 2008, instituiu o dia 06/12 como o Dia de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres e Dia da Campanha do Laço Branco, no âmbito municipal. O dia 6 de dezembro foi escolhido para que a morte daquelas mulheres (e o machismo que a gerou) não fosse esquecida. Vários municípios criaram leis para incluir em sua agenda a Campanha do Laço Branco e a mobilização de homens pelo fim da violência contra mulher.
10 DE DEZEMBRO - DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
No dia 10 de Dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU), como resposta à violência da Segunda Guerra Mundial. Depois, os artigos da Declaração fundamentaram inúmeros tratados e dispositivos voltados à proteção dos direitos fundamentais. A data lembra que a violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos.
O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA ENVOLVER HOMENS NO COMPROMISSO DE NÃO PRATICAR NEM SE OMITIR DIANTE DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER?
Assumir o compromisso de não praticar a violência contra mulheres nem contra meninas, lembrando que a violência não se manifesta somente na modalidade física e sexual (agressões, assédio sexual etc.), mas também de forma oral (gritos, xingamentos, ofensas etc.) e patrimonial (quando o patrimônio é usado de forma a violar a dignidade humana e os direitos humanos da mulher).
Organizar palestras e rodas de conversa para refletir sobre o que é ser homem na sociedade, a construção da identidade de gênero masculina (violenta, competitiva, adversarial, individualista, sexista, machista etc.), a fim de favorecer a possibilidade de outras leituras, que viabilizem o rompimento com um modelo opressor, desigual e injusto, favorecendo a aquisição de novos conhecimentos, habilidades e atitudes pautados pela não-violência, tolerância, respeito, autonomia, diálogo, negociação, cooperação, convivência, diversidade, equidade, justiça, solidariedade, fraternidade e humanidade.
Falar sobre o ocorrido no Canadá, que motivou a criação da Campanha do Laço Branco, a fim de lembrarmos e não repetirmos erros como esses, envolvendo os homens num compromisso de não praticar a violência de nenhuma natureza contra mulher (Conforme a Lei 11.340/2006, Lei Maria da Penha, os tipos de violência são: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial), bem como não se omitir diante de nenhum ato de violência contra mulher.
Reproduzir, entregar e conversar sobre esse material individualmente ou em grupo, bem como entregar um laço branco, que simboliza o compromisso de cada homem com a não-violência contra mulher.
Compartilhar esse material e informações sobre a Campanha do Laço Branco por e-mail e nas redes sociais, a fim de divulgar a Campanha e a possibilidade de que outros homens possam se engajar no enfrentamento à violência contra mulher e na promoção da equidade de gênero.
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