Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

Banco Santander (033)

Agência 0632 / Conta Corrente 13000863-4

CNPJ 54.153.846/0001-90

quinta-feira, 11 de outubro de 2012


Discriminação contra meninas deve acabar


GENEBRA (Notícias da OIT) – O Diretor Geral da OIT, Guy Ryder, lançou um apelo em favor de um conjunto de medidas dirigidas a garantir o acesso das meninas ao progresso e à justiça social em todo o mundo.

Em um discurso pronunciado por ocasião do primeiro Dia Internacional das Meninas, que é celebrado em 11 de outubro, Ryder disse que as estruturas, políticas e valores atuais que mantém as meninas em desvantagem devem mudar.

“As desigualdades de gênero que prevalecem desde tenra idade, tendem a gerar uma desigualdade de gênero a longo prazo que se perpetua no mundo do trabalho. Apesar dos valores, princípios e direitos amplamente reconhecidos pela comunidade internacional, com demasiada frequência, a realidade é que as meninas são sistematicamente marginalizadas por causa de seu sexo. Isto deve terminar”.

O termo “menina” tem muitas conotações, mas geralmente é utilizado para enfatizar os desafios específicos que enfrentam as meninas menores de 18 anos.

Os dois temas deste dia das Nações Unidas são o trabalho infantil e os matrimônios precoces. Práticas que, segundo Ryder, “constituem uma negação dos direitos das meninas e podem afetar gravemente seu pleno desenvolvimento”.

“Estas práticas também impõem uma pesada carga sobre a capacidade geral das sociedades de alcançar seus objetivos de desenvolvimento”, acrescentou.

Cerca de 88 milhões de todas as crianças trabalhadoras do mundo são meninas. Muitas realizam os trabalhos pior remunerados, mais inseguros ou são vítimas da desigualdade de gênero em casa e no local de trabalho. Outras, que trabalham em casa, permanecem invisíveis e não levadas em conta.

Ryder destacou que os benefícios de investir no futuro das meninas – para suas famílias, as comunidades e a sociedade – são evidentes há muito tempo. No entanto, as desigualdades em termos de acesso à educação e dos resultados escolares fazem com que 64 por cento dos adultos analfabetos sejam mulheres.

Junto às medidas dirigidas às meninas, Ryder disse que as mulheres e as mães deveriam ser emancipadas através da organização, o acesso a atividades que gerem renda e a proteção social.

Na atual crise econômica mundial, assinalou Ryder, é necessária “uma decisão firme para renovar nosso compromisso em favor dos objetivos de progresso social e justiça social para construir um mundo onde as meninas encontrem seu lugar legítimo, em igualdade de condições com os meninos, em casa e na escola e que estejam bem preparadas para ingressar, no momento certo, no mundo do trabalho”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário