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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


ACNUR: Deslocamentos favorecem violência contra mulheres e crianças na Síria

Alta Comissária Assistente do ACNUR para a Proteção, Erika Feller Foto: ONU/Jean-Marc FerréO Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) alertou na terça-feira (26) sobre os enormes impactos humanitários provocados pela crise na Síria, particularmente para os civis que foram deslocados e enfrentam a violência baseada no gênero.
“Este deslocamento não é apenas sobre a perda de casas e segurança econômica. É também, para muitos, acompanhado de crimes baseados em gênero, vitimização deliberada de mulheres e crianças e uma gama assustadora de ataques à dignidade humana”, declarou a Alta Comissária Assistente para Proteção, Erika Feller, ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, na Suíça.
“Relatos revelam que o conflito na Síria é cada vez mais marcado por estupros e violência sexual como arma de guerra para intimidar as partes, destruindo a identidade, a dignidade e os tecidos sociais de famílias e comunidades”, acrescentou Feller. Segundo ela, os crimes são muitas vezes realizados em locais públicos, como postos de controle, ressaltando a humilhação e o estresse que as pessoas deslocadas estão passando.
Feller afirmou que crianças também estão expostas a muitos riscos quando são forçadas a deixar suas casas, incluindo o casamento precoce, a tortura em detenções e outras formas de exploração em campos de refugiados e assentamentos. A Alta Comissária Assistente enfatizou que o apoio às vítimas muitas vezes é inadequado e o acesso à justiça é muito limitado, aumentando a impunidade dos agressores.
Segundo o ACNUR, mais de 900 mil pessoas fugiram para países vizinhos e 2 milhões de pessoas estão internamente deslocadas desde o início do conflito na Síria, em março de 2011. Mais de 4 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Síria.

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