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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Primeira mulher presidente da Coreia do Sul toma posse

Apesar de uma mulher assumir o mais alto cargo, igualdade dos gêneros no país ainda é um sonho distante

Primeira presidente mulher da Coreia do SUl,
Park Geun-hye (Reprodução/AFP)
Já se passaram 34 anos desde que Park Geun-hye deixou, pela primeira vez, a Casa Azul, a mansão presidencial sul-coreana. Seu pai, Park Chung-hee, foi um presidente autocrático que liderou o milagre econômico sul-coreano, mais conhecido como “Milagre do Rio Han”, nos anos 1960 e 70. De 1974 a 1979, ano em que ele foi assassinado, sua filha serviu como sua primeira-dama. Em dezembro de 2012, Park Geun-hye venceu uma eleição perfeitamente democrática e, nesta segunda-feira, 25, ela voltou para a Casa Azul, desta vez para ocupar a presidência do país. 
Sua cerimônia de inauguração foi um evento alegre e teve até a participação especial do pop star sensação PSy, que cantou seu onipresente mega-hit “Estilo Gangnam”. Mas o passado também não esteve muito longe da cerimônia de posse. Em seu primeiro discurso após assumir o cargo, Park mencionou o “milagre” econômico várias vezes e referiu-se explicitamente ao espírito de otimismo que marcou o primeiro governo da família Park.
A nova presidente sul-coreana tem prioridades muito diferentes das de seu pai, no entanto. Os sul-coreanos de hoje estão mais preocupados com a distribuição da riqueza do que com os números do PIB. A percepção popular vê a Coreia do Sul como um país de sucesso, mas marcado pela desigualdade econômica, o excesso de poder nas mãos de conglomerados e uma falta de empregos decentes para jovens recém-formados. Park conquistou o poder prometendo aliviar esses males enquanto expande os programas sociais. Em seu discurso nesta segunda-feira, Park falou de “uma nova era de felicidade” para os coreanos.
Embora Park tenha acabado de se tornar a primeira mulher a assumir a presidência de seu país, esse entusiasmo deve ter curta duração. Entre os indicados ao seu gabinete apenas a ministra para mulheres e a ministra dos assuntos marítimos são mulheres. A Coreia do Sul continua a ser um país onde a igualdade de gênero é um sonho distante. O país tem a maior desigualdade de renda média entre homens e mulheres de todos os países da OCDE.

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