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sábado, 23 de fevereiro de 2013


Segue no Pará julgamento de mulher grávida assassinada aos nove meses de gestação

21/02 – Segue no Pará julgamento de mulher grávida assassinada aos nove meses de gestação
Caso Ana Karina está sendo julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Parauapebas mesmo sem restos mortais das vítimas: mãe e feto. Previsão inicial aponta término do julgamento para a madrugada desta sexta-feira (22/02)
Do portal do Tribunal de Justiça do Pará
O Tribunal do Júri da Comarca de Parauapebas está julgando nesta quinta-feira (21/02) desde às 8h, Florentino de Souza Rodrigues. O réu é um dos quatro acusados de participação no homicídio da comerciária Ana Karina Matos Guimarães, em maio de 2010. O juiz Líbio de Araújo Moura deverá ouvir quatro testemunhas de acusação e três de defesa. Por último, será ouvido o réu. Previsão inicial aponta término do julgamento para a madrugada desta sexta-feira (22/02).
 
Atuam no julgamento, os promotores Danilo Pompeu Colares e Guilherme Chaves Coelho, além de o advogado do réu, José Dias de Souza. Os outros três réus do processo, Alessandro Camilo de Lima, Grasiela Barro Almeida e Francisco Assis Dias também foram pronunciados pelo crime, mas estão recorrendo da decisão.
 
De acordo com os autos do processo, Ana Karina, que estava grávida de nove meses, foi assassinada em 10 de maio de 2010, figurando como suposto mandante o pai da criança que esperava, Alessandro Camilo. Conforme a denúncia, Alessandro teria planejado o crime com o apoio de sua noiva, Graziela, e atraído a vítima para uma emboscada. Alessandro, sob o argumento de que repassaria valores a Ana Karina para as despesas do parto, marcou encontro com a vítima, levando-a para um local ermo, onde já aguardavam Francisco de Assis Dias, e Florentino de Souza Rodrigues. 
 
A vítima foi morta a tiros, sendo depois colocada em um tambor que estaria na carroceria da caminhonete de Alessandro, e jogada no rio Itacaiunas. Antes, no entanto, os acusados teriam colocado pedras no tambor e feito perfurações, para que permanecesse no fundo do rio. O corpo da vítima, embora os acusados tenham apontado o local onde foi jogado o tambor, nunca fora encontrado.
 
Ainda de acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, o crime teria sido motivado em virtude da pressão que Ana Karina estaria fazendo com Alessandro, para fazer frente às despesas com o nascimento da criança. Além disso, haveria ainda a intenção do acusado em não pagar pensão alimentícia.

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