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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Cineasta estuda o homem para entender as dificuldades da mulher no mercado de trabalho

A cineasta americana Jennifer Siebel Newsom, conhecida por seus documentários feministas, agora liga a câmera para falar do homem

Colaboração de Michell Lott

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Siebel: "Não posso criar uma menina numa sociedade que degrada
e desrespeita a individualidade da mulher"
 (
 Foto: Drew Altizer
 )
Ela passaria por mais uma atriz loirinha de papéis secundários em Hollywood se não fosse o interesse por um mundo mais justo. Sua história: Jennifer Siebel Newsom, 38 anos, sentiu na pele a misoginia e o preconceito. Cansou de ouvir as colegas reclamarem do teste do sofá para chegar às telas e se incomodou com o baixo número de mulheres com voz na indústria do entretenimento. Resolveu tomar partido e criou a Girls' Club Entertainment, produtora de filmes e programas de TV para inspirar e dar mais força e poder às mulheres.Nodocumentário MissRepresentation (trocadilho com a expressão Senhorita Representação e a palavra misrepresentation, que significa embuste, declaração falsa, distorção), ela mostra que o culto à beleza inatingível não só causa frustração como impede muitas de nós de investir na capacidade intelectual. "Por isso, poucas têm influência política ou ocupam cargos de comando", diz. "Gente como Hillary Clinton, Condoleezza Rice e Dilma Rousseff é raridade." Em 2012, Jennifer chamou a atenção para algo negligenciado pelo governo do seu país. The Invisible War ("Guerra invisível") revela que um quinto da ala feminina das Forças Armadas sofre abusos sexuais em treinamentos militares. O primeiro filme foi premiadonofestival americano de Sundance, em 2011, e o segundo recebeu indicação ao Oscar deste ano, mas não levou. Ambos são inéditosnoBrasil.
Casada com o vice-governador da Califórnia, Gavin Newsom, Jennifer pensanofuturo quando filma. "Não posso criar uma menina numa sociedade que degrada e desrespeita a individualidade da mulher", afirma. Mãe de um casal e grávida de mais uma menina, ela percebeu que, para haver igualdade de gênero, é preciso olhar também os homens e analisar os efeitos colaterais da hipermasculinidade imposta aos garotos. Daí nasceu o atual projeto, The Mask You Live In ("A máscara em que você vive"), que denunciará a busca do papel de macho como um processo doloroso que impede de encontrar a autoconfiança. O documentário fica pronto em 2014 e revela um impacto cruel: . A cineasta já vê os resultados de suas ações. "Por onde ando, pais perguntam como podem ajudar. Digo que devem querer que os filhos cresçam confiantes, felizes e capazes de se realizar. E que não haja pressão sobre osmeninospara se encaixaremnomodelo machista."

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