Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

Banco Santander (033)

Agência 0632 / Conta Corrente 13000863-4

CNPJ 54.153.846/0001-90

terça-feira, 23 de julho de 2013

Norueguesa condenada em Dubai após denúncia de estupro é libertada

Justiça dos Emirados Árabes havia condenado Marte Debroah Dalelv a 16 meses de prisão por conduta indecente. Julgamento causou indignação mundial

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA EFE


A norueguesa Marte Dalelv exibe seu passaporte, que havia sido retido pelas autoridades de Dubai (Foto: AP Photo/Kamran Jebreili)
A norueguesa Marte Dalelv exibe seu passaporte,
que havia sido retido pelas autoridades de Dubai
(Foto: AP Photo/Kamran Jebreili)
O governo da Noruega informou nesta segunda-feira (22) que a norueguesa Marte Debroah Dalelv, de 24 anos, condenada em Dubai a um ano e quatro meses de prisão após ter denunciado um estupro, foi libertada e autorizada a deixar os Emirados Árabes Unidos. "Marte está livre, obrigado a todos os que nos ajudaram", afirmou o ministro das Relações Exteriores norueguês, Espen Barth Eide, pelo Twitter.
Segundo a imprensa norueguesa, Marte não deve cumprir a condenação e já conseguiu recuperar seu passaporte, que estava apreendido pelas autoridades locais.
O processo contra Marte levantou uma onda de indignação na Noruega e em outras partes do mundo, mobilizando a diplomacia norueguesa. A jovem, que é casada, foi detida após denunciar estupro sofrido em março deste ano, durante uma viagem de negócios a Dubai. Na volta de uma festa com colegas de trabalho, seu chefe teria a levado para o quarto do hotel e a agredido sexualmente. A  jovem decidiu apresentar denúncia, embora advertida de que o caso dificilmente prosperaria a seu favor em Dubai. 
Marte foi a julgamento e condenada a 16 meses de prisão por consumo de álcool, conduta indecorosa e manter relações sexuais fora do casamento. O suposto agressor foi condenado a 13 meses de prisão.
A jovem passou vários dias praticamente incomunicável em uma cela, até que finalmente pôde entrar em contato com seus parentes e consulado norueguês por telefone. Graças às intervenções do consulado, a jovem ficou sob custódia de uma instituição religiosa, mas desde então estava impedida de sair de Dubai.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário