Vários estudos mostram que apenas 1% a 3% das crianças hoje em dia são filhas de outros pais
Fazer com que alguém faça o trabalho duro relacionado à criação de seus filhos é certamente um caso de sucesso darwinista. Análises genéticas revelaram que de fato muitos ninhos de muitas espécies de pássaros abrigam bebês que não são filhos do macho que os está alimentando. Isso levou biólogos evolucionistas a concluir que algo similar pode acontecer em outra espécie que constrói casas e forma casais: os Homo sapiens.
Considera-se que as taxas de adultério entre humanos, embora seja difícil precisar e provavelmente varie entre sociedades, esteja acima dos 15% na maior parte dos lugares, e às vezes chega até 50%, ao longo da duração de um casamento ou relacionamento de longo prazo. Aqueles biólogos, portanto, esperavam encontrar taxas igualmente altas em pessoas do que é conhecido, de modo um tanto faceiro, de paternidade extra-par, ou PEP.
Mas este não é o caso. Vários estudos mostraram que entre aqueles que estão vivos agora, apenas 1% a 3% das crianças em dado ninho são filhas de outros pais. Os dias de hoje, no entanto, são um período de métodos contraceptivos eficientes e pensões alimentícias polpudas, de modo que os biólogos consideraram que se pudessem observar o que se passava há um ou dos séculos as coisas seriam diferentes. Uma pesquisa recém-publicada no periódico Proceedings of the Royal Society, no entanto, sugere que as coisas não eram tão diferentes assim. Caso Maarten Larmuseau e sua equipe da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, estiveram corretos, então pelo menos em Flandres a PEP nunca foi comum, e pais desconfiados em geral não têm nada a temer, uma vez que mesmo na história apenas cerca de um homem casado a cada cinquenta é traído por sua parceira.
Fontes: The Economist-Not so horny
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