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sábado, 26 de outubro de 2013

Childhood Brasil fala sobre respeito aos direitos humanos em grandes obras na Conferência Ethos

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Ana Maria Drummond, diretora executiva da Childhood Brasil, apresentou a experiência da organização de buscar soluções no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes no contexto das grandes obras. O tema foi abordado no painel Negócios Sustentáveis e Responsáveis: oportunidades para as empresas e para o Brasil, na 15ª Conferência Ethos 2013, realizada em setembro, em São Paulo.

Ao ressaltar a importância do diálogo permanente entre governos, empresas e sociedade civil, Ana Maria Drummond destacou que estes atores possuem papéis complementares e distintos e que o desafio é saber como atuar em conjunto. “A sociedade tem que criar mecanismos para monitorar e propor soluções adequadas à realidade local. O papel da Childhood Brasil é promover o diálogo entre os três setores e propor ferramentas para a proteção da infância dentro de cada realidade do negócio”.

Desde 2009, a Childhood Brasil tem realizado ações e também uma pesquisa junto aos trabalhadores de grandes obras de construção civil. Depois de levantar a existência do problema, foi desenvolvido um projeto piloto de capacitação foi desenvolvido em 11 obras espalhadas pelo Brasil. Uma oficina realizada em 2011 reuniu 14 instituições para pensarem juntas condicionantes para que o processo de licenciamento para grandes obras já contemplasse investimentos essenciais para a proteção à infância.

Atualmente, a Childhood Brasil é parceira do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas na construção de uma proposta metodológica para inserir o tema da proteção à infância na estratégia de negócio. Segundo Ana Maria Drummond, nem sempre o desenvolvimento local leva à proteção dos direitos de crianças e adolescentes, mas ocorre o contrário: a proteção dos direitos de crianças e adolescentes é que leva ao desenvolvimento local. “Crianças e adolescentes têm um valor intrínseco e projetivo. Em outras palavras: são prioridade em qualquer etapa do desenvolvimento e protegê-los representa proteger o futuro da humanidade”, destacou Ana Maria.

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