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Segundo o IV Censo Nacional Agrário (Cenagro) de 2012, persistem no Peru situações de desvantagem para as mulheres rurais, por exemplo no exercício do direito à educação. O analfabetismo feminino chega a 26,6% e o masculino a 8,9%, enquanto que do total de pessoas que não tiveram acesso a nenhum nível escolar quase um terço sãomulheres (27,3%), contra 8,6% dos homens. Metade dos agricultores que não tem títulos sobre suas terras são mulheres. A esta insegurança jurídica se soma o fato de que a maioria, 60,5% das pessoas que realizam trabalhos agrícolas não remunerados são mulheres.
Estes dados foram fornecidos à Regional Latino-Americana da União Internacional de Trabalhadores da Alimentação (REL-Uita) pela coordenadora do Programa de Desenvolvimento Rural do Centro da MulherPeruana Flora Tristán, Blanca Fernández, por ocasião do Dia Mundial da Mulher Rural, 15 de outubro. A entidade demanda políticas que promovam a pequena agricultura com igualdade de gênero e permitam acabar com as brechas de desigualdade que impedem as mulheres do campo de desfrutar plenamente seus direitos.
"O panorama da agricultura mostra algumas mudanças positivas, mas insuficientes, e é preciso medidas urgentes para melhorar a qualidade de vida das mulheres e suas famílias”, assinalou Fernández. Ao mesmo tempo, o Cenagro confirma que a pequena agricultura é fonte de segurança alimentar, ao prover mais de 70% dos frutos que alimentam a população peruana.
No entanto, segundo informações inéditas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), nos últimos anos, se tem visto um grande aumento do emprego não agrícola entre as mulheres que vivem nas áreas rurais da América Latina: entre 2010 e 2013 este tipo de trabalho cresceu de 9,6 milhões para 14 milhões. O emprego rural não agrícola engloba todos os habitantes de áreas rurais que trabalham fora do setor primário (agricultura, pecuária, silvicultura, caça e pesca).
"As mulheres que trabalham nos empregos rurais não agrícolas geram renda que é essencial para sua autonomia econômica e para a segurança alimentar de suas famílias. Entretanto faltam políticas específicas para melhorar suas condições de trabalho, que refletem em mudanças na estrutura trabalhista rural”, explica Soledad Parada, consultora de gênero da FAO.
A FAO indicou que 45% das mulheres maiores de 15 anos que vivem em áreas rurais estão ocupadas, e 10% delas trabalham em empregos rurais não agrícolas (ERNA), o qual cresceu bastante tanto entre mulheres como homens. Este tipo de emprego cresceu 29% entre as mulheres e 27% entre os homens no período 2000-2008.
Estes dados foram fornecidos à Regional Latino-Americana da União Internacional de Trabalhadores da Alimentação (REL-Uita) pela coordenadora do Programa de Desenvolvimento Rural do Centro da MulherPeruana Flora Tristán, Blanca Fernández, por ocasião do Dia Mundial da Mulher Rural, 15 de outubro. A entidade demanda políticas que promovam a pequena agricultura com igualdade de gênero e permitam acabar com as brechas de desigualdade que impedem as mulheres do campo de desfrutar plenamente seus direitos.
"O panorama da agricultura mostra algumas mudanças positivas, mas insuficientes, e é preciso medidas urgentes para melhorar a qualidade de vida das mulheres e suas famílias”, assinalou Fernández. Ao mesmo tempo, o Cenagro confirma que a pequena agricultura é fonte de segurança alimentar, ao prover mais de 70% dos frutos que alimentam a população peruana.
No entanto, segundo informações inéditas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), nos últimos anos, se tem visto um grande aumento do emprego não agrícola entre as mulheres que vivem nas áreas rurais da América Latina: entre 2010 e 2013 este tipo de trabalho cresceu de 9,6 milhões para 14 milhões. O emprego rural não agrícola engloba todos os habitantes de áreas rurais que trabalham fora do setor primário (agricultura, pecuária, silvicultura, caça e pesca).
"As mulheres que trabalham nos empregos rurais não agrícolas geram renda que é essencial para sua autonomia econômica e para a segurança alimentar de suas famílias. Entretanto faltam políticas específicas para melhorar suas condições de trabalho, que refletem em mudanças na estrutura trabalhista rural”, explica Soledad Parada, consultora de gênero da FAO.
A FAO indicou que 45% das mulheres maiores de 15 anos que vivem em áreas rurais estão ocupadas, e 10% delas trabalham em empregos rurais não agrícolas (ERNA), o qual cresceu bastante tanto entre mulheres como homens. Este tipo de emprego cresceu 29% entre as mulheres e 27% entre os homens no período 2000-2008.
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