Pelo quinto ano consecutivo, a Islândia foi considerado o país com a menor desigualdade de gênero, segundo o relatório anual do Fórum Econômico Mundial.
O país é visto como uma nação em que as mulheres têm o mesmo acesso do que os homens à educação e saúde e têm mais chances de participar plenamente na economia e política do país.
No topo da lista de igualdade entre os gêneros estão vizinhos da Islândia: Finlândia, Noruega e Suécia.
O Brasil não avançou nem regrediu no ranking, mantendo-se na 62ª posição.
De forma geral, a desigualdade entre os sexos diminuiu no mundo, com avanços registrados em 86 dos 136 países analisados, que representam mais de 93% da população mundial.
No entanto, as mudanças são lentas, afirma a principal autora do relatório, Saadia Zahidi.
Para descobrir o desempenho dos países em áreas chave como saúde, educação e participação das mulheres na política, explore os mapas abaixo.
Diferença entre gêneros: Geral
Sete países entre os 10 primeiros na lista são europeus. O Brasil está em 62º lugar e os Estados Unidos aparecem em 23º. Em quinto lugar, as Filipinas são o país asiático mais bem colocado e na América Latina o melhor posto é da Nicarágua, em 10º.
Nenhum país membro do G20, que reúne as nações mais industrializadas do mundo, aparece entre os 10 primeiros. O Oriente Médio e a África também não têm representantes no topo da lista.
Países com maior igualdade:
1. Islândia
2. Finlândia
3. Noruega
4. Suécia
5. Filipinas
6. Irlanda
7. Nova Zelândia
8. Dinamarca
9. Suíça
10. Nicarágua
Saúde
Neste quesito, a diferença entre gêneros é menos acentuada, com um índice de 96% de igualdade, segundo o WEF. As duas principais medidas utilizadas foram uma comparação entre a expectativa de vida saudável e a taxa de nascimentos de meninos e meninas.
Tipicamente as mulheres têm uma expectativa de vida bem maior do que a dos homens, mas no Paquistão a situação se inverte, com os homens vivendo, em média, um ano a mais do que as mulheres. A China e a Índia receberam nota negativa do WEF por sua alta taxa de nascimento de meninos em comparação com a de meninas.
Educação
O WEF estima que a igualdade no quesito Educação é de 93%. Para Saadia Zahidi, diretora da área de Igualdade de Gênero e Capital Humano do WEF, quando se trata de eliminar a desigualdade de gêneros, "a educação é um acelerador".
Ela acrescenta que "os países europeus e da América do Norte levaram anos para atingir igualdade na educação em nível primário e secundário, e a desigualdade já foi revertida no nível superior".
Economia
Quando se observa o mercado de trabalho vê-se diferentes cenários. Em alguns países poucas mulheres ocupam posições mais elevadas, apesar de estarem representadas em grande número na força de trabalho. O Brasil e a China são bons exemplos.
Em países como o Iêmen e a Mauritânia as mulheres têm, em geral, uma participação muito pequena na força de trabalho. No cômputo geral, o WEF estima que a igualdade no quesito Economia é de 60%.
Política
A desigualdade de gêneros é mais ampla no mundo da política, de acordo com o WEF. Segundo Saadia Zahidi, "no mundo todo (...) as mulheres ocupam somente 20% de funções de liderança se comparadas aos homens.
"Os países nórdicos em melhor posição no ranking já conseguiram eliminar mais da metade da desigualdade. Mas ela ainda se mantém inalterada nos países em pior colocação como Catar e Arábia Saudita."
Fonte: WEF (Fórum Econômico Mundial) 2013
Classificação baseada na igualdade dada ao acesso de mulheres nas áreas pesquisadas
O país é visto como uma nação em que as mulheres têm o mesmo acesso do que os homens à educação e saúde e têm mais chances de participar plenamente na economia e política do país.
No topo da lista de igualdade entre os gêneros estão vizinhos da Islândia: Finlândia, Noruega e Suécia.
O Brasil não avançou nem regrediu no ranking, mantendo-se na 62ª posição.
De forma geral, a desigualdade entre os sexos diminuiu no mundo, com avanços registrados em 86 dos 136 países analisados, que representam mais de 93% da população mundial.
No entanto, as mudanças são lentas, afirma a principal autora do relatório, Saadia Zahidi.
Para descobrir o desempenho dos países em áreas chave como saúde, educação e participação das mulheres na política, explore os mapas abaixo.
Diferença entre gêneros: Geral
Sete países entre os 10 primeiros na lista são europeus. O Brasil está em 62º lugar e os Estados Unidos aparecem em 23º. Em quinto lugar, as Filipinas são o país asiático mais bem colocado e na América Latina o melhor posto é da Nicarágua, em 10º.
Nenhum país membro do G20, que reúne as nações mais industrializadas do mundo, aparece entre os 10 primeiros. O Oriente Médio e a África também não têm representantes no topo da lista.
Países com maior igualdade:
1. Islândia
2. Finlândia
3. Noruega
4. Suécia
5. Filipinas
6. Irlanda
7. Nova Zelândia
8. Dinamarca
9. Suíça
10. Nicarágua
Saúde
Neste quesito, a diferença entre gêneros é menos acentuada, com um índice de 96% de igualdade, segundo o WEF. As duas principais medidas utilizadas foram uma comparação entre a expectativa de vida saudável e a taxa de nascimentos de meninos e meninas.
Tipicamente as mulheres têm uma expectativa de vida bem maior do que a dos homens, mas no Paquistão a situação se inverte, com os homens vivendo, em média, um ano a mais do que as mulheres. A China e a Índia receberam nota negativa do WEF por sua alta taxa de nascimento de meninos em comparação com a de meninas.
Educação
O WEF estima que a igualdade no quesito Educação é de 93%. Para Saadia Zahidi, diretora da área de Igualdade de Gênero e Capital Humano do WEF, quando se trata de eliminar a desigualdade de gêneros, "a educação é um acelerador".
Ela acrescenta que "os países europeus e da América do Norte levaram anos para atingir igualdade na educação em nível primário e secundário, e a desigualdade já foi revertida no nível superior".
Economia
Quando se observa o mercado de trabalho vê-se diferentes cenários. Em alguns países poucas mulheres ocupam posições mais elevadas, apesar de estarem representadas em grande número na força de trabalho. O Brasil e a China são bons exemplos.
Em países como o Iêmen e a Mauritânia as mulheres têm, em geral, uma participação muito pequena na força de trabalho. No cômputo geral, o WEF estima que a igualdade no quesito Economia é de 60%.
Política
A desigualdade de gêneros é mais ampla no mundo da política, de acordo com o WEF. Segundo Saadia Zahidi, "no mundo todo (...) as mulheres ocupam somente 20% de funções de liderança se comparadas aos homens.
"Os países nórdicos em melhor posição no ranking já conseguiram eliminar mais da metade da desigualdade. Mas ela ainda se mantém inalterada nos países em pior colocação como Catar e Arábia Saudita."
Fonte: WEF (Fórum Econômico Mundial) 2013
Classificação baseada na igualdade dada ao acesso de mulheres nas áreas pesquisadas
América Latina e Caribe
Os três países com melhor desempenho na região são Nicarágua, Cuba e Equador, que figuram entre os 25 primeiros países do ranking geral. A posição do Brasil, 62ª, não mudou em relação ao ano passado.
"O abismo entre os sexos em áreas como saúde e educação na região reduziu consideravelmente. Agora, esses países estão prontos para decolar em termos de igualdade no trabalho e participação na política", diz Saadia Zahidi.
"O abismo entre os sexos em áreas como saúde e educação na região reduziu consideravelmente. Agora, esses países estão prontos para decolar em termos de igualdade no trabalho e participação na política", diz Saadia Zahidi.
Europa
Os países do norte da Europa geralmente têm bons índices de igualdade entre os sexos em comparação com outros países. Segundo o Fórum Econômico Mundial, isso se deve em parte a políticas destinadas a ajudar as mulheres a encontrar um equilíbrio entre as demandas do trabalho e a vida familiar.
No sul da Europa, a diferença entre os sexos no acesso à educação foi reduzida há alguns anos. No entanto, há baixos níveis de participação feminina na força de trabalho.
No sul da Europa, a diferença entre os sexos no acesso à educação foi reduzida há alguns anos. No entanto, há baixos níveis de participação feminina na força de trabalho.
Ásia
As Filipinas se destacam como o país mais igualitário na Ásia, estando próximo de fechar a brecha entre homens e mulheres no acesso à saúde e educação. O país também tem alto nível de participação feminina na economia, diz o estudo.
A China ocupa a 69ª posição no ranking geral, à frente da Índia, em 101º. A baixa posição da Índia no ranking se deve a baixas pontuações nos quesitos saúde, educação e economia.
A China ocupa a 69ª posição no ranking geral, à frente da Índia, em 101º. A baixa posição da Índia no ranking se deve a baixas pontuações nos quesitos saúde, educação e economia.
América do Norte
O Canadá e os Estados Unidos vêm na 20ª e 23ª posições, respectivamente. O Canadá obteve boa pontuação em educação, mas teve desempenho pior na política.
Os Estados Unidos vem atrás do Canadá em política, mas chega à frente do vizinho em saúde e economia. Os dois países empatam em educação.
África Subsaariana
Alguns dos países com maior desigualdade de gênero no mundo estão situados aqui. O Chade e a Costa do Marfim ocupam algumas da últimas posições no ranking geral.
No entanto, alguns países do sul da África registraram altos índices de participação feminina na força de trabalho e empoderamento político que ajudaram a posicioná-los entre os 30 primeiros países no ranking. Lesoto vem em 16º, com a África do Sul logo atrás. Moçambique aparece na 26ª posição.
No entanto, alguns países do sul da África registraram altos índices de participação feminina na força de trabalho e empoderamento político que ajudaram a posicioná-los entre os 30 primeiros países no ranking. Lesoto vem em 16º, com a África do Sul logo atrás. Moçambique aparece na 26ª posição.
Oriente Médio e Norte de África
Esta é a região com as maiores desigualdades de gênero em todo mundo. Mas o quadro é bem heterogêneo. Por exemplo, os países do Golfo Pérsico investiram pesado em educação feminina. Os Emirados Árabes Unidos conseguiram reduzir bastante a brecha que existia na educação entre meninos e meninas. Mais mulheres do que homens completam o ensino superior no país.
Esta realidade contrasta com a de países como o Iêmen, onde os níveis de educação feminina são baixíssimos.
Como os ranking são estabelecidos?
Para comparar os níveis de desigualdade entre os gêneros nos país, o Fórum Econômico Mundial cria um index a partir de mais de mais doze tabelas de dados com a pontuação dos países. As notas variam entre 1 (ou 100%), que representa total igualdade e zero (ou 0%) para desigualdade.
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