Criado em Quinta, 21 Agosto 2014
Brasília – O Fundo de População das Nações Unidas, O UNFPA, e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) promovem esta semana uma oficina para formar facilitadoras e facilitadores que estarão responsáveis pelas oficinas de enfrentamento ao racismo institucional, a serem realizadas em diversos municípios do país no âmbito do plano Juventude Viva. O intuito principal deste encontro é harmonizar conceitos e abordagens sobre o tema. Essa é a primeira atividade do acordo de cooperação entre as duas instituições.
Consultores e consultoras selecionados pela SEPPIR e pelo UNFPA
participam de oficina sobre racismo institucional
participam de oficina sobre racismo institucional
A “Oficina de Harmonização de Conceitos e Abordagens sobre Racismo Institucional no Plano Juventude Viva” acontece entre os dias 18 a 22 de agosto para dez consultores/as que trabalharão como futuros/as facilitadores/as de oficinas de identificação e abordagem do racismo institucional. Os objetivos são apresentar o roteiro e metodologia das oficinas que devem ser conduzidas em cada um dos municípios, bem como sua proposta metodológica; promover harmonização de conceitos e abordagens sobre os temas direitos humanos, racismo, racismo institucional, preconceito, discriminação, desigualdades, adultocentrismo e preconceito geracional; e compartilhar informações sobre procedimentos administrativos. Além disso, a oficina também explanará sobre plano Juventude Viva.
“Essa oficina que vamos desenvolver ao longo dessa semana – e as outras oficinas que vamos realizar nos estados e municípios – tem como objetivo oferecer para as gestões e administrações locais um instrumental para que elas possam, na sua ação dentro do plano Juventude Viva, operar para enfrentar o racismo identificado nas suas experiência enquanto gestores /as e operar para enfrentar o racismo e os efeitos na sociedade, mais especificamente nas suas administrações”, destacou Felipe Freitas, coordenador do Plano Juventude Viva pela SEPPIR.
Larissa Borges, coordenadora nacional de Articulação do Plano Juventude Viva pela Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), comemorou: “Essa oficina tem sido muito esperada. No nosso dia-a-dia o racismo tem sido identificado como um dos principais entraves para o desenvolvimento do plano Juventude Viva. Em um ano de atividades, organizamos cerca de 800 reuniões com gestores locais, várias atividades com a sociedade civil e muitas atividades internas. E nessa relação, temos percebido que ter instrumentos para identificar o racismo institucional nas gestões pode fazer o plano Juventude Viva avançar significativamente”.
UNFPA e SEPPIR
O acordo entre UNFPA e SEPPIR foi assinado em dezembro de 2013 e tem como objetivo principal fortalecer as ações de enfrentamento ao racismo institucional da SEPPIR, prioritariamente nas áreas de saúde, políticas para a juventude e políticas para comunidades quilombolas.
A promoção de oficinas de identificação e abordagem do racismo institucional no âmbito do Juventude Viva é a primeira atividade em curso. Além do UNFPA e SEPPIR, a ação também conta com esforços da SNJ.
“Temos um histórico de trabalho envolvendo as duas instituições. Esta atividade e as seguintes estão alinhadas com a diretriz do UNFPA de trabalhar para garantir que todo jovem, toda jovem, alcance o seu pleno potencial. O enfrentamento ao racismo institucional é uma das chaves para que as necessidades de jovens negros e negras estejam refletidas nas políticas públicas”, pontuou a representante auxiliar do UNFPA, Fernanda Lopes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário