23/09/2014 por Redação Marie Claire
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ADOLESCENTE É VIOLENTADA APÓS PLANO PARA FLAGRAR ESTUPRADOR FALHAR (FOTO: GETTY IMAGES) |
Uma escola do Alabama, nos Estados Unidos, está sendo processada por usar uma aluna como isca em uma operação que teria culminado do estupro da jovem.
O caso teria acontecido em janeiro de 2010 na escola Sparkman Middle School depois que uma adolescente de 14 anos denunciou à professora que um colega de classe de 16 anos e com necessidades especiais teria proposto fazer sexo com ela no banheiro. De acordo com documentos no processo, o jovem já teria um longo histórico de assédio sexual e comportamento violento.
A professora June Simpson, ao ouvir a queixa, elaborou um plano para flagrar o aluno "no ato" e pediu para a jovem aceitar a proposta. Simpson afirmou que a vice-diretora da escola, Jeanne Dunaway, estava no plano, mas não teria dado nenhum conselho sobre o assunto.
A "operação" era necessária, de acordo com Simpson, por acreditar que o jovem precisava supervisão constante, mas só poderia fazê-lo caso fosse flagrado "no ato". Esta teria sido a orientação do diretor da instituição.
Simpson pediu para a adolescente esperar no banheiro e lhe instruiu para não fazer nada. "Faça com que ele te encontre que eu o pegarei". No momento do crime, a professora ficou vigiando a câmera de segurança em frente a um toalete, mas não viu nenhum dos dois e resolveu desistir do plano e ir embora. Porém, os jovens estavam em um banheiro localizado em outra parte da escola. A menina foi violentada.
O diretor alegou que a vítima "se tornou responsável por si própria no momento em que entrou no banheiro".
Os pais da aluna a retiraram da escola e se mudaram para outro estado, mas não sem abrir um processo contra a professora e os diretores da instituição. O jovem permaneceu estudando no mesmo lugar.
Uma investigação criminal foi encerrada sem acusações em 2010 até o Departamento de Justiça reabrir o caso na semana passada alegando que Corte Distrital do Alabama teria cometido um erro ao arquivar o processo.
Depois do crime, apenas a professora se afastou do cargo. A vice-diretora foi promovida e o diretor permaneceu no comando da escola.
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