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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Adolescente usada como isca para flagrar estuprador é violentada após plano falhar

23/09/2014 por Redação Marie Claire

ADOLESCENTE É VIOLENTADA APÓS PLANO PARA FLAGRAR ESTUPRADOR FALHAR (Foto: GETTY IMAGES)
ADOLESCENTE É VIOLENTADA APÓS PLANO PARA FLAGRAR ESTUPRADOR FALHAR (FOTO: GETTY IMAGES)






"Operação" teria sido planejada por professora de escola com aval da vice-diretora. O diretor da instituição declarou que a responsabilidade pela própria segurança era da vítima

Uma escola do Alabama, nos Estados Unidos, está sendo processada por usar uma aluna como isca em uma operação que teria culminado do estupro da jovem.
O caso teria acontecido em janeiro de 2010 na escola Sparkman Middle School depois que uma adolescente de 14 anos denunciou à professora que um colega de classe de 16 anos e com necessidades especiais teria proposto fazer sexo com ela no banheiro.  De acordo com documentos no processo, o jovem já teria um longo histórico de assédio sexual e comportamento violento.
A professora June Simpson, ao ouvir a queixa, elaborou um plano para flagrar o aluno "no ato" e pediu para a jovem aceitar a proposta. Simpson afirmou que a vice-diretora da escola, Jeanne Dunaway, estava no plano, mas não teria dado nenhum conselho sobre o assunto.
A "operação" era necessária, de acordo com Simpson, por acreditar que o jovem precisava supervisão constante, mas só poderia fazê-lo caso fosse flagrado "no ato". Esta teria sido a orientação do diretor da instituição.
Simpson pediu para a adolescente esperar no banheiro e lhe instruiu para não fazer nada. "Faça com que ele te encontre que eu o pegarei". No momento do crime,  a professora ficou vigiando a câmera de segurança em frente a um toalete, mas não viu nenhum dos dois e resolveu desistir do plano e ir embora. Porém, os jovens estavam em um banheiro localizado em outra parte da escola. A menina foi violentada.
O diretor alegou que a vítima "se tornou responsável por si própria no momento em que entrou no banheiro".
Os pais da aluna a retiraram da escola e se mudaram para outro estado, mas não sem abrir um processo contra a professora e os diretores da instituição. O jovem permaneceu estudando no mesmo lugar.
Uma investigação criminal foi encerrada sem acusações em 2010 até o Departamento de Justiça reabrir o caso na semana passada alegando que Corte Distrital do Alabama teria cometido um erro ao arquivar o processo.
Depois do crime, apenas a professora se afastou do cargo.  A vice-diretora foi promovida e o diretor permaneceu no comando da escola.

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