Redação Portal IMPRENSA | 13/04/2016
Crédito:Reprodução
Jornal comprovou que mulheres recebem mais comentários em suas matérias
Segundo a pesquisa intitulada "O lado negro dos comentários do Guardian", dos dez comentaristas mais ofendidos, oito são mulheres. Quatro delas brancas. Do total de oito, uma é muçulmana, outra é judia e duas são homossexuais. Dois profissionais são homens, sendo um também homossexual.
O Guardian avaliou 70 milhões de comentários deixados no site, em especial, aqueles que foram bloqueados por seus moderadores. Após a análise, descobriu que 1,4 milhão de comentários foram barrados porque "violavam padrões de comunidade". Grande parte deles eram ofensivos ou sem relação com a reportagem.
O Guardian avaliou 70 milhões de comentários deixados no site, em especial, aqueles que foram bloqueados por seus moderadores. Após a análise, descobriu que 1,4 milhão de comentários foram barrados porque "violavam padrões de comunidade". Grande parte deles eram ofensivos ou sem relação com a reportagem.
Com o objetivo de confirmar se as mulheres recebiam tratamento desigual, o jornal passou a classificar os autores de seus textos por gênero e descobriu que o "gap" entre matérias feitas por mulheres e por homens era estável.
O Guardian justificou que o foco no gênero foi para testar a teoria de que mulheres são vítimas mais frequentes de ofensas que homens. Jornalistas e moderadores observaram ainda que minorias também são alvos constantes de xingamentos.
As diferenças, porém, foram apontadas nas editorias. A seção de esportes tem a menor proporção de artigos escritos por mulheres. Tecnologia e internacional também têm números baixos. Somente a editoria de moda oferece um número de matérias maior.
O levantamento indicou que textos produzidos por mulheres receberam mais comentários bloqueados em quase todas as seções. A editoria de moda é quase a única em que comentários ofensivos escritos por homens foram consideravelmente mais bloqueados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário