Com um vídeo sensível, a ONG White Ribbon, organização canadense que trabalha para acabar com a violência contra mulheres e meninas, mostra a complexidade da jornada da masculinidade tóxica, que transforma meninos em homens violentos e abusadores em potencial.
O filme parte de um princípio um tanto semelhante ao pensamento filosófico de Jean-Jacques Rousseau sobre o homem nascer bom e ser corrompido pela sociedade, e mostra o trágico arco da história de um garoto fofo durante infância, e que vai sendo moldado a cada momento desconfortável pelo qual passa.
O filme parte de um princípio um tanto semelhante ao pensamento filosófico de Jean-Jacques Rousseau sobre o homem nascer bom e ser corrompido pela sociedade, e mostra o trágico arco da história de um garoto fofo durante infância, e que vai sendo moldado a cada momento desconfortável pelo qual passa.
Na trajetória, há a clara influência da violência doméstica praticada pelo pai, mas também há clichês incrustados em sua cabeça, como o clássico “meninos não choram”. Tudo isso é fundamental para criar as bases de uma masculinidade tóxica, que transforma o garoto em um adolescente que replica a violência e que não aceita o “não” de uma garota. Ao mesmo tempo, percebemos como essa construção é fácil de ser evitada.
A campanha “Boys Don’t Cry” é criação da Bensimon Byrne, que procurou seguir o briefing claro dado pela White Ribbon: criar um filme que ajudará a inspirar uma conversa global, além de educar as pessoas sobre a masculinidade tóxica. A direção é de Hubert Davis, indicado ao Oscar de Melhor Documentário, em 2005, por “Hardwood”.
Vale ressaltar que a ONG White Ribbon, fundada em 1991, em Toronto, é um movimento de homens que trabalham para acabar com a violência contra mulheres e meninas, promover a igualdade de gênero, relacionamentos saudáveis e uma nova visão de masculinidade.
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