O número de registros de crimes sexuais em metrôs, trens e outros meios de transporte cresceu em 265% em 11 anos. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.
Os números foram baseados em quatro tipos de delitos que foram cometidos de 2008 até o fim de 2018. Dentre eles estão o ato obsceno, estupro, estupro vulnerável e a violação sexual mediante fraude. Os locais que registraram os maiores números de casos foram os transportes rodoviário (577) e o ferroviário (514). O crime que foi considerado o mais frequente foi o de ato obsceno, que somou 980 casos. Ele inclui ações como exibir ou manipular órgãos genitais em público.
Os números foram baseados em quatro tipos de delitos que foram cometidos de 2008 até o fim de 2018. Dentre eles estão o ato obsceno, estupro, estupro vulnerável e a violação sexual mediante fraude. Os locais que registraram os maiores números de casos foram os transportes rodoviário (577) e o ferroviário (514). O crime que foi considerado o mais frequente foi o de ato obsceno, que somou 980 casos. Ele inclui ações como exibir ou manipular órgãos genitais em público.
O estupro foi caracterizado como o segundo crime com mais queixas. Foram contabilizados 416 registros em dez anos, sendo 108 só nos últimos dois anos. Esse delito consiste no ato de constranger alguém a praticar ato libidinoso mediante violência ou grave ameaça. Em relação ao estupro de vulnerável, definido como a prática de ato libidinoso com menores de 14 anos, foram 225 registros em 11 anos.
Segundo os dados, 106 pessoas denunciaram violação sexual mediante fraude durante o período. Esse crime ocorre quando um agressor engana a vítima para cometer agressão, oferecendo droga ou distraindo-a antes do abuso.
O aumento nos registros dos crimes, segundo a diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, em entrevista à Folha de S.Paulo, ocorreu devido à mudança nas definições de alguns crimes sexuais previstos no Código Penal. Anteriormente, somente mulheres poderiam ser consideradas vítimas de estupro, mas agora não há restrição quanto ao gênero.
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