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domingo, 22 de setembro de 2013

Alternativas ao castigo e à recompensa para lidar com seus filhos

Os princípios para quem quer priorizar uma relação autêntica com as crianças

ISABEL CLEMENTE

Fugir da disciplina tradicional que oscila entre castigos e recompensas sem deixar de ser firme. Voltar atrás, pedir desculpas. Respeitar a criança, suas impressões, seus pensamentos, tenha ela a idade que for. Não ser rígido, não ter pressa. Frustar se preciso for, mas não se apegar a nãos desnecessariamente. Não recorrer a castigos nem recompensas. Dar presentes sem motivos, e não como moeda de troca nem para mitigar a própria culpa por estar ausente da vida do filho. Amar os filhos incondicionalmente e deixar isso claro inclusive nos piores momentos deles. Não lhes dar as costas. Avalie seu humor quando está com seu filho. Faça um esforço para trazer o melhor de si à tona.
Somos capazes de ser tão atentos?
Essas são algumas das sugestões do escritor e especialista Alfie Kohn no livro Unconditional Parenting (na minha livre tradução Paternidade e Maternidade Incondicionais), que inspirou minha coluna da semana passada.  

Prometi voltar ao assunto hoje para tratar da segunda parte do livro, em que o especialista apresenta suas propostas para substituir a estratégia que ele considera nociva e contraproducente de castigar e elogiar seletivamente determinados comportamentos. Para Kohn, são maneiras de reforçar o mesmo erro, que é exigir condições para demonstrar amor. Não que os pais que volta e meia ou sempre usam esse tipo de estratégia não amem seus filhos. A gente sabe que amam. Fora doentias exceções, pais amam seus filhos. O problema é se a mensagem está sendo passada de acordo com esse elevado sentimento. E aí, como o escritor diz, o que importa é o que o filho está percebendo e sentindo, e não o que os pais estão tentando transmitir.
Numa rápida retrospectiva sobre o que dizia a coluna anterior, táticas de coerção visam o curto prazo. Na opinião do autor, elas comprometem a relação entre pais e filhos, distorcem certas percepções da vida e transmitem a mensagem errada com o propósito de conseguir obediência. É bom lembrar que Kohn não detém o monopólio sobre essas ideias. Ele usa dezenas de referências, pesquisas, outros autores, além de vasto conhecimento próprio para mostrar o lado nocivo dos conselhos que condena.
Outros autores bastante conhecidos fazem alertas semelhantes contra exigências fora do tom e demandas por obediência cega. Cito aqui “Dez princípios básicos para educar seus filhos“, de Laurence Steinberg. “Sempre me surpreendo com pais que imaginam que seus filhos possam ter um tipo de comportamento em casa e outro completamente diferente quando estão com os amigos. Se você exige uma total submissão em casa, você não estará apenas criando uma criança que segue a vontade dos pais. Você esatrá criando uma criança que terá muita dificudlade em se auto-afirmar perante qualquer um“, escreve Steinberg, professor de Psicologia e autor de dez livros e dezenas de artigos para jornais e revistas sobre relação de pais e filhos. 
É em casa que damos às crianças instrumentos básicos para lidar consigo mesmas e com os outros. Nosso tom de voz, nossa capacidade de argumentar e de respeitá-las fazem toda a diferença. O que especialistas como Kohn e Steinberg afirmam, sem meias palavras, é que nosso amor jamais será excessivo e isso não tem nada a ver com comodidade ou permissividade. Ficaremos zangados com nossos filhos. Daremos broncas neles. “Pais incondicionais têm um papel importante e ativo a desempenhar na vida dos filhos“, escreve Kohn. 
O problema é que, muitas vezes, repetimos sem nos questionar ou avaliar a fundo as estratégias que foram usadas conosco ou sugeridas como solução para os problemas mais comezinhos, diários e desafiadores na lida com crianças quando está em jogo a desobediência, a teimosia, o enfrentamento, sobretudo quando não se tem tempo. Elas não não ouvem, desafiam nossa paciência, nos fazem rir e chorar com sua inocência e sua dependência. Por definição imaturas, umas mais geniosas, outras mais cordatas, as crianças precisam, acima de tudo, sentir-se amadas, sem pretextos e sob quaisquer condições. Como então não castigá-las, não prometer mundos e fundos em troca de uma postura? Tem alternativa?
Tem, mas não é receita de bolo. É um cardápio amplo, genérico, porém profundo, que engloba a construção de uma relação autêntica e humana. Muitas vezes permitimos que nossa pior versão venha à tona no relacionamento com as crianças. Por isso, Kohn propõe um exercício de reflexão: pense em como está seu humor a maior parte do tempo ao lado do seu filho. Claro que esse tipo de preocupação não se aplica àquelas pessoas alvo de nossa inveja e incredulidade donas de paciência infinita frente a demandas seguidas das crianças, como o próprio escritor ressalva - fazendo piada - no livro. Mas e quanto ao resto de nós? Como fazer? Há que tentar. Não tem jeito. A perfeição é uma meta irrealizável, mas nosso esforço em nos tornarmos pessoas (e pais) melhores já faz uma tremenda diferença. Eu tenho um joguinho particular que aplico já há algum tempo. 
Quando sinto que estou saindo do eixo, que a paciência está dando adeus à minha consciência e que as meninas chegarão rapidinho no limite do meu lado legal, se eu não conseguir reverter a situação para fazê-las rir do meu exagerado desespero, eu imagino que elas são filhas de outra pessoa que nos observa por uma câmera escondida. É um incentivo a voltar a ser legal com elas. Às vezes dá certo.
Pensar sobre como agimos no dia-a-dia não é uma função automática. Dá trabalho. Somos pegos de surpresa com perguntas, pedidos, necessidades, pirraças, cobranças, mas se dar conta de que certas atitudes nossas podem estar reforçando tudo o que não queremos fazer é, ao mesmo tempo, frustrante e salvador.
Kohn diz, por exemplo, que a velha recomendação de dizer “eu te amo mas não a forma como você age“ pode ser tornar uma distorção. Por quê? Porque a criança poderia interpretar essas constantes observações da seguinte forma: que filho é esse que ele diz amar se esse filho não age nunca como eu? 
Fiquei arrasada. Eu também já disse isso para minhas filhas na hora do sufoco e diante de alguma atitude aparentemente incontornável. Kohn não alivia. Diz que não adianta dizer isso nem no mais doce e carinhoso tom de voz. Puxa...O que fazer então? Controle-se, não critique demais, morda a lingua, pense mais vezes antes de falar algo desagradável para o seu filho. Usei esse princípio outro dia com minha caçula, de 4 anos, que me bateu, gritou e saiu correndo.
Ei, por que você fez isso? Já sei. Tá querendo que eu deixe de gostar de você! Não conseguiu. Te amo até quando você faz isso.
Para minha surpresa, ela começou a rir, veio me abraçar e mudou rapidamente a atitude, da pirraça para o pedido que ela queria me fazer.
Kohn também não é contra elogios, mas chama nossa atenção para os diferentes tipos de elogios. O bom elogio visa celebrar algo, importante ou não. Quem não elogia desenho de filho? Quem não faz comentários positivos sobre as pequenas vitórias das crianças? Mas outra coisa é o elogio que visa, na verdade, reforçar as atitudes que aprovamos em comparação - normalmente explícita - a outra atitude da própria criança. São comentários carregados de julgamento e crítica implícita. Visam controlar. Em adolescentes, costumam irritar. Em crianças, podem ter o efeito negativo de incutir nelas a necessidade constante de aprovação.
Foi inspirador ler o livro e conhecer fundamentos para certas atitudes que temos em casa com as meninas, como o esforço em manter o bom humor. Por outro lado, é frustrante perceber quantas mancadas continuamos dando sem querer. Enfim, há sempre espaço para melhorar. É difícil, mas possível. Dá trabalho, mas compensa.
“Conforme elas ficam mais velhas, as crianças irão testar nossa paciência de novas formas. Elas dizem coisas odiosas às vezes. Comportam-se abominavelmente. Elas fazem exatamente o que pedimos para elas não fazerem, o que nos irrita. Elas vão deixar claro que preferem o pai ou a mãe, o que não é lá muito reconfortante para o preterido. Elas descobrem rápido nossas vulnerabilidades para usá-las contra nós. E, apesar de tudo isso, nós não só devemos continuar a aceitá-las como são como garantir que elas saibam o quanto nós a amamos“, escreve o autor.
Resumo abaixo as principais ideias de um dos capítulos mais práticos do livro de Kohn, em que ele discorre sobre as peças que não devem faltar nesse quebra-cabeça da relação pais e filhos. Cabe a você julgar a ideia que lhe parece razoável e avaliar se ela pode se aplicar à sua vida. Estamos diante de dicas que podem melhorar nossas atitudes para que nossos filhos nunca coloquem em dúvida nosso amor. 
Não esqueça as metas de longo prazo
O que desejamos para o futuro do nosso filho? Que tipo de adulto gostaríamos que ele se transforme? “Você quer que ele se transforme num adulto ético, capaz de sustentar relações saudáveis, seja intelectualmente curioso e feliz consigo mesmo?“, propõe Kohn. Qual a probabilidade de que isso aconteça com as estratégias como negar carinho, impôr castigos e elogiar seletivamente aquilo que lhe interessa? A ideia aqui é ter em mente que, mais do que ensinar boas maneiras à mesa para uma criança pequena, o mais importante é ajudá-la a se tornar uma pessoa decente, responsável, equilibrada com a auto-estima elevada.

Ponha a relação em primeiro lugar
Toda briga desgasta uma relação. Não é diferente com os filhos. Essa história de que o amor incondicional irá nos salvar não é bem assim, ou não haveria tantos filhos rompidos ou distantes de pais e mães. Todos conhecemos histórias assim ou ainda mais tristes do que a ficção seria capaz de retratar. Kohn defende que filhos que confiam suficientemente nos pais obedecem mais, porque não darão de ombros quando lhes dissermos que aquilo é realmente importante. “Antes de recorrer a intervenções de controle, antes de fazer uma criança infeliz, avalie se vale o desgaste na relação“.

Mude o que você vê
Não interprete toda falta da criança como infração ou você recorrerá inadvertidamente a castigos. A atitude errada da criança é uma oportunidade para ensinar, e não para fazê-la sofrer.

R-E-S-P-E-I-T-E
Muitos de nós fomos educados num contexto em que criança sequer tinha voz. É coisa recente entender que o sentimento da criança também conta. Elas começam a ser ouvidas em processos judiciais até sobre disputa de guarda. Levar criança a sério não é fazer suas vontades o tempo todo, mas ouvi-la para tentar compreende-la. Essa tarefa fica mais fácil quanto mais a criança crescer, mas ouvir uma criança pequena, às vezes, significa apenas observá-la. Mesmo pais que obviamente amam seus filhos agem como se não os respeitassem. São sarcásticos ou usam menosprezo. “Apenas ignore-a enquanto ela estiver agindo assim“. Para Kohn, “respeitar as crianças não é apenas evitar esse tipo de discurso ou tratamento, mas considerar suas opiniões“. Por que nunca levar a sério quando a criança diz que está sem sono ou sem fome? É um desrespeito insistir que a criança não está sentindo o que ela diz sentir, como medo e raiva. “A criança pode vir a acreditar que os sentimentos dela não são importantes“.

Seja autêntico
Uma amiga riu à beça quando eu contei que, se chego da rua chateada com algo, conto pra minha filha mais velha. “Você é doida“. Sou não. Ela tem sete anos mas sabe que tenho minhas frustrações, explico por que não estou me sentindo bem-humorada e como falho tentando sair da sintonia ruim para a boa. Falo também quando estou feliz com algum reconhecimento ou simplesmente quando também não estou a fim de brigar com ela pelo que quer que seja. “Eu precisava da sua ajuda mas não vou entrar em conflito neste momento, querida“. Foi bom ler alguém que entende mais disso do que eu dizendo que “não devemos nos esconder atrás do papel do pai ou da mãe“. Não é pra sair contando todos os detalhes da nossa intimidade para nossos filhos porque tem coisas que só crescidos eles irão entender, e há também aquilo que não saberão nunca. Mas Kohn percebe que falta certa autenticidade no jeito que certos pais agem com seus filhos. “Não devemos fingir ser mais competentes do que somos“, diz. “Devemos também pedir desculpas, uma atitude que ajuda a lembrar os filhos que somos falíveis. Peça desculpas de vez em quando. Quanto mais verdadeiros formos com nossos filhos, maiores as chances de eles se sentirem realmente respeitados por nós“.

Fale menos, pergunte mais
“Ser um ótimo pai ou uma ótima mãe tem mais a ver com ouvir do que explicar“. Achei isso genial. Tem conselho melhor para qualquer um interessado em melhorar qualquer relação?

Para entender e reconhecer o que uma criança precisa, temos que ouvi-la e observá-la.

“Nosso papel é ouvir sem julgar, garantir que eles consigam se abrir conosco seja lá o problema que tiverem. Não digo isso por acreditar que tudo que as pessoas fazem é válido e não deve jamais ser julgado. Digo isso por pragmatismo. É preciso conhecer a origem do problema para poder resolvê-lo“, diz Kohn.Ele também chama a atenção para aquela mania (corrente e irritante) dos pais de fazer perguntas retóricas, que não esperam na verdade nenhuma resposta plausível ou importante. Exemplos: “Por que você não olha para as pessoas quando elas estão falando com você?“ “Tá maluco?“

Dica dele: “quanto menos ideia tivermos sobre o que a criança irá responder, e quanto mais abertos estivermos para ouvir a resposta, maior benefício terá a pergunta“.

Mantenha a idade do seu filho em mente
Expectativas inatingíveis respondem por boa parte das broncas que damos desnecessariamente nas crianças, concorda? Para Kohn, pais controladores tendem a se exasperar com situações corriqueiras. Uma criança pequena que não para sentada à mesa do jantar, ou derrama no leite na mesa, ou não abre a boca para escovar os dentes.
“É normal que as crianças falem alto, não parem quietas e esqueçam de desligar um brinquedo a pilha“, diz. É que sempre aparece a dona Perfeição dizendo que na casa dela não é assim. Se servir de consolo, é na minha. Já falei disso aqui inclusive.

Ofereça às crianças a melhor e mais consistente justificativa possível
Vou traduzir o que Kohn diz. “Esse conselho é uma frase do educador Nel Noddings e o melhor que já ouvi por aí e ele parte de dois princípios. Primeiro: às vezes não sabemos o que está por trás de determinadas atitudes das crianças. Segundo: Nossas crenças sobre esses motivos tendem a criar uma profecia autorealizável. Ou seja, como as crianças constroem teorias sobre o próprio comportamento baseadas em parte na nossa desconfiança, é como se elas dissessem assim: “você acha que sou muito desobediente e preciso ser controlada o tempo todo? Está bem. Agora vou me comportar como se você tivesse razão, desobedecendo mais um pouco“.

Creio que está tudo explicado. Em resumo, não rotule e não busque as piores explicações para o comportamento do seu filho. Dê a ele o benefício da imaturidade, da atitude acidental e não da agressividade deliberada. Reformule o que você pensa do seu filho para que sua atitude reflita esse novo padrão. Não basta evitar palavras rudes, tem que sentir de verdade. Diz o autor: “a boa notícia é que dá para substituir o círculo vicioso por um auspicioso. Imagine explicações inócuas para o que acabou de acontecer, até porque há muita imaturidade ainda no comportamento das crianças. Pode ter sido um comportamento acidental e não um deliberado ato de agressão. Crianças tendem a querer atingir as boas expectativas que temos a respeito delas“.

Adorei esse trecho do livro: “quando os pais fazem perguntas retóricas sobre o que acabou de acontecer (“Por que você fez isso? Tá maluco?“), eu imagino a criança respondendo “eu não estou maluca, eu estou com 3 anos“.

Não se apegue aos seus nãos desnecessariamente
Ninguém aqui quer ser condescendente com atitudes negativas. Ninguém quer concorrer para perpetuar conceitos distorcidos sobre a vida. A vilã das histórias sobre desajustes sociais costuma ser a permissividade, mas dosar a quantidade de nãos que se diz para o filho é um imperativo, diz Kohn. Para ele, as crianças já enfrentam frustrações o bastante e não temos que nos apegar a negativas desnecessárias. Não é por aí.

“É claro que nenhum pai responsável pode evitar esse tipo de intervenção, sobretudo quando segurança estiver em risco, e aí não importa quanta frustração vamos gerar.

Mas à medida que as crianças crescem, as restrições se tornam menos necessárias e mais confinadoras. E aí entra a pergunta, como faremos essa intervenção? Gentilmente ou de forma rude? Enfaticamente ou desrespeitosamente? Com ou sem uma explicação?“, escreve.

“Muitas vezes a gente não permite a criança fazer algo porque é inconveniente para nós, ou por preguiça“, diz.

Atire a primeira pedra quem nunca fez isso. Como observador de famílias há anos, o especialista afirma que há muita restrição desnecessária. Pais que não deixam os filhos correrem em lugares abertos, não deixam falar, não deixam quase nada como se tudo fosse um grande incômodo.

“Se você não estiver disposto a abrir mão do seu tempo vago, se você sonha com uma casa silenciosa e arrumada, então eu sugiro que você considere adotar peixes“, diz Kohn.

Para aqueles que tendem a argumentar que privação é desejável para o próprio bem da criança, o escritor afirma que as pessoas não aprendem a lidar melhor com a infelicidade porque foram deliberadamente forçadas a se sentirem infelizes na infância.

Conselho: escolha as batalhas certas.

Não seja inflexível
Voltar atrás, reconhecer que pai e mãe também erram, podem mudar de ideia, não precisam ser os donos da lei o tempo todo. O ponto aqui é construir a solução juntos e ser legal, abrir exceções, por que não? “Não permita que o medo de abrir precedentes impeça você de ser flexível e espontâneo. Abandone as regras de vez em quando. Abra exceções, deixe claro que é algo que seus filhos não devem esperar o tempo todo, mas deixe pra lá a hora de

Não tenha pressa
Esse é o conselho perfeito para pais de crianças pequenas. Todos temos nossas agendas e nossos compromissos, mas tem coisa mais inútil do que tentar fazer uma criancinha seguir nosso ritmo? O conselho de Kohn é siga o da criancinha sempre que puder. “É mais fácil do que você pensa evitar as urgências. O objetivo aqui é permitir que as crianças sejam crianças e façam tudo no ritmo delas, sem se sentirem apressadas“, diz.

Pior é que, mesmo tendo noção disso, a gente às vezes erra feio. Não é à toa que, lá em casa, quando está sem jogo apressar todo mundo pra sair na hora, cantarolamos no modo tan-tan,tan-tan-tan o refrão da música tema de Missão Impossível. É o nome perfeito para esses momentos. As meninas nem têm ideia do que seja o filme, mas cantam junto enquanto abotoamos cinto e damos partida no carro.

Brincadeiras à parte, Alfie Kohn tem razão. Acordar mais cedo, adaptar os planos e, quem sabe assim, usar melhor nosso tempo ao lado dos filhos é não só menos estressante mas uma forma de aproveitar mais essa fase que, como todos sabemos, não demora a passar porque as crianças crescem rápido. Muito rápido.

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/isabel-clemente/noticia/2013/09/balternativas-ao-castigob-e-recompensa-para-lidar-com-seus-filhos.html

2 comentários:

  1. Prezada Isabel,
    Já li alguns textos seus sobre esse mesmo assunto e estou me sentindo um pouco desnorteada. Acho que não consegui compreender a essência desse autor. Você que já leu e entende bem o assunto, poderia me esclarecer uma dúvida? Meu filho de dois anos tem dado tapas em mim e no pai algumas vezes quando se sente contrariado. Nós sempre o tratamos com amor, respeito e dedicação e ficamos tristes com isso. Seguindo os conselhos apresentados, qual seria a maneira correta de agir diante de uma situação como essa? Agradeço muito se puder me responder.

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    Respostas
    1. Prezada Lourrany, encaminhamos tua pergunta para Isabel Clemente e publicaremos quando ela responder. Caso tenha facebook, pode encontrá-la como Isabel Clemente https://www.facebook.com/cronista.isabel.clemente?fref=nf
      Um abraço.

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