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domingo, 22 de setembro de 2013

Unicef fala de "caos e violência" sobre crianças centro-africanas

Agência responsabiliza exército e rebeldes pelo aumento do recrutamento de crianças-soldado de ambos os sexos; cerca de 750 mil menores expostos à contaminação com sarampo, que está a afetar todo o país.
Crianças-soldado. Foto: Irin/Gabriel Galwak
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
Cerca de 3,5 mil crianças foram recrutadas por vários grupos armados na República Centro Africana. A informação foi dada, nesta sexta-feira, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef.
A agência revela que desde o início da instabilidade no país, em dezembro, "tanto o governo como os rebeldes têm estado a recrutar ativamente crianças de ambos os sexos para servir como soldados." Antes da crise, 2 mil menores estavam envolvidos nas ações dos grupos.
Campos
A agência lembra que o recrutamento de crianças-soldado é um crime de guerra, destacando esforços junto dos vários grupos militares e armados para ter acesso aos campos militares com vista a libertar os menores.
O Unicef registou o agravamento do acesso das crianças aos serviços de saúde, aliado ao aumento da ameaça de casamentos prematuros para as meninas. O fator é considerado responsável pelo aumento dos casos sintomáticos de angústia psicossocial.
Saúde 
Além disso, há um surto de sarampo que abrange quase todo o país, devido aos problemas verificados nos serviços de vacinação de rotina. A partir de 30 de setembro, a agência leva a cabo uma campanha de vacinação contra a doença para mais de 750 mil crianças expostas ao risco de contaminação.
Pelo menos 60% das escolas ainda estão encerradas devido à violência e à ausência de professores. O sul do país, apesar de não ter sido atingido pelo conflito, tem um em cada cinco pontos de água avariado sem qualquer capacidade para reparação. 
Alimentação
O ressurgimento de confrontos é um fator apontado para a vulnerabilidade das famílias e comunidades em situação de risco de insegurança alimentar na República Centro-Africana. 
O Programa Mundial da Alimentação estima em meio milhão de pessoas que devem precisar de ajuda alimentar imediata. A agência alerta para a tendência do aumento devido à interrupção da época de plantio como resultado do conflito e dos deslocamentos.
*Apresentação: Denise Costa.

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